Maquetes de arquitetura, próteses de ossos humanos, casco de tartaruga, bico de tucano, joias e brinquedos fora de linha. Em comum, esses itens não têm escala suficiente para justificar a produção em série. No entanto, podem agora ser confeccionados pelas impressoras 3D, que são produzidas no Brasil.

Conectadas, essas impressoras produzem objetos a partir de desenhos, na maioria das vezes, sem propriedade intelectual, liberados na internet para uso compartilhado. As matérias-primas são os filamentos de plásticos, resinas e até titânio.

Depois do fim das patentes da manipulação desses materiais, a fabricação de impressoras 3D passou a ser feita por inúmeras empresas, a maioria de pequeno e médio portes, segundo Claudio Sampaio, especialista em 3D.

É o caso da Sethi3D, empresa de engenharia de Campinas (93 km de SP). Há quatro anos, passou a se dedicar à produção dessas impressoras, incluindo o primeiro modelo de alta resolução feito no país. A alta resolução permite a confecção de joias e artefatos odontológicos.

A cadeia de impressão 3D inclui ainda fabricantes nacionais de resinas, como a Makertech. A empresa desenvolveu uma resina cujo litro custa R$ 350 e substitui o produto importado ao custo de R$ 750.