• Mercado

    Tuesday, 14-May-2024 02:23:24 -03

    Banco Central dos EUA sinaliza que pode elevar taxa de juros em junho

    DE SÃO PAULO

    18/05/2016 15h09

    Kevin Lamarque/Reuters
    Presidente do Fed, Janet Yellen, observa o líder americano, Barack Obama
    Presidente do Fed, Janet Yellen, observa o líder americano, Barack Obama

    O Federal Reserve deve elevar os juros em junho se os dados econômicos indicarem crescimento econômico mais forte no segundo trimestre, bem como alta da inflação e melhora no emprego, de acordo com a ata da reunião de abril do banco central norte-americano divulgada nesta quarta-feira (18).

    Essa posição, expressada pela maioria dos membros do Fed no encontro, sugere que o banco central está muito mais próximo de aumentar os juros novamente do que espera o mercado.

    Os preços para os contratos futuros da taxa básica de juros do Fed indicavam nesta quarta-feira que investidores viam chance de apenas 19% de elevação no mês que vem.

    Mas os membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) disseram que os dados econômicos recentes deixaram-nos mais confiantes de que a inflação estava avançando em direção à meta de 2 % e que eles estavam menos preocupados com a desaceleração econômica global, de acordo com o documento.

    "A maioria dos participantes julgou que se o fluxo de dados for consistente com a recuperação do crescimento no segundo trimestre, os mercados de trabalho continuarem a ganhar força e a inflação progredir em direção à meta de 2% do comitê, então provavelmente será apropriado elevar a taxa de juros em junho", trouxe a ata.

    Algumas autoridades demonstraram preocupação com a desaceleração do crescimento dos EUA no primeiro trimestre, quando o Produto Interno Bruto (PIB) expandiu 0,5%, menor ritmo em dois anos.

    Mas outros argumentaram que o crescimento robusto do emprego sugeria que a economia continuava nos trilhos e os dados de crescimento podiam ter falhas.

    "A maioria indicou a melhora constante nos mercados de trabalho como um indicador de que o ritmo da atividade econômica provavelmente não se deteriorou", segundo a ata.

    Algumas autoridades disseram estar preocupadas com a possibilidade de os mercados financeiros sofrerem o impacto de uma possível saída da Grã-Bretanha da União Europeia no mês que vem ou das políticas cambiais chinesas.

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024