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    Câmara aprova MP do setor elétrico

    MACHADO DA COSTA
    DÉBORA ÁLVARES
    DE BRASÍLIA

    18/05/2016 22h32

    Vanderlei Almeida - 14.abr.2011/AFP
    (FILE) Aerial picture of the Angra 3 nuclear plant under construction in Angra dos Reis, south of Rio de Janeiro, Brazil, on April 14, 2011. The president of the nuclear power company Eletronuclear, subsidiary of Brazilian state-run power group Eletrobras, Othon Luiz Pinheiro da Silva, and the president of AG Energy at Andrade Gutierrez, Flavio David Barra, were arrested on July 28, 2015 in a wide corruption probe, after judge Sergio Moro ordered them to be remanded in custody. Pinhero da Silva is suspected of taking more than a million US dollars in bribes from construction companies during the tender for the construction of the Angra 3 Nuclear Power Plant. AFP PHOTO / VANDERLEI ALMEIDA ORG XMIT: VAN701
    Imagem aérea da usina nuclear Angra 3, subsidiária da Eletrobras, em Angra dos Reis (RJ)

    Apesar dos esforços de parlamentares de estados amazônicos durante o plenário da Câmara na noite dessa quarta (18), a medida provisória usada para passar diversas emendas que beneficiavam as distribuidoras de energia da região, todas da Eletrobras, foi aprovada sem esses "jabutis".

    Segundo especialistas, os consumidores de energia se livraram da necessidade de pagar a ineficiência das gestões das distribuidoras e da própria estatal.

    Os chamados "jabutis amazônicos" foram articulados pelos senadores Edison Lobão (PMDB-MA), Eduardo Braga (PMDB-AM) —ambos ex-ministros de Minas e Energia— e pelo deputado Pauderney Avelino (DEM-AM) enquanto a proposta ainda estava na comissão especial.

    As emendas caíram ainda no colegiado. Houve uma tentativa, sem sucesso, de retomá-las na votação desta noite.

    Os congressistas tentavam aprovar um alívio para a Eletrobras de cerca de R$ 20 bilhões, mas conseguiram passar na Câmara apenas alguns pontos das emendas, o que garante um alívio de R$ 4,8 bilhões. As mudanças foram feitas na votação final da comissão mista da MP.

    Originalmente, a MP servia apenas para dar mais prazo para as distribuidoras da região assinaram a prorrogação dos contratos de concessão.

    A votação desta noite inaugurou o primeiro dia de trabalhos no plenário da Câmara após o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da Presidência da Casa.

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