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    novo governo

    Centrais criticam pressa do governo e fecham proposta para Previdência

    DE SÃO PAULO

    30/05/2016 02h00

    Danilo Verpa/Folhapress
    SAO PAULO,SP,BRASIL - 28.01.2015 Protesto das maiores centrais sindicais do pais em ato na av. Paulista para cobrar a revogacao das Medidas Provisorias 664 e 665 anunciadas pelo Governo Feseral. (Foto: Danilo Verpa/Folhapress, MERCADO)
    Centrais sindicais se unem para defender direitos dos trabalhadores

    Contrárias à fixação de uma idade mínima para a aposentadoria, centrais sindicais se reúnem nesta segunda-feira (30) para fechar a proposta que será entregue ao governo do presidente interino, Michel Temer.

    Na semana passada, o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, afirmaram que o governo apresenta até o dia 3 de junho seu plano de reforma para estancar o deficit da Previdência, estimado em R$ 146 bilhões em 2016.

    A pressa, no entanto, tem sido alvo de críticas.

    "Mandar o projeto daqui a 15 dias ou três meses não faz nenhuma diferença", diz Fabio Giambiagi, economista e especialista em Previdência.

    Para ele, o Congresso não discutirá a reforma antes de novembro. Entre junho e julho, existem as festas juninas e o recesso, que tiram os parlamentares de Brasília. Em agosto, a Olimpíada. Em setembro e outubro, eleições.

    "É um pouco temerário fazer reforma da Previdência às pressas", concorda Dávio Zarzana Jr, mestre em direito previdenciário e advogado do escritório Gueller & Vidutto.

    LEGALIZAÇÃO DO JOGO

    As três maiores centrais do país, CUT, Força Sindical e UGT, devem manter as propostas de reforma previdencial do Fórum das Centrais.

    Criado em 2010, o fórum é contra a idade mínima e defende a fórmula 85/95 sem progressividade. Para as centrais, o governo deve elevar a arrecadação para equilibrar o sistema. A Força Sindical defende, para isso, a legalização dos jogos de azar.

    Mudanças na aposentadoria

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