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    Mercedes-Benz coloca mais 500 funcionários em licença, diz sindicato

    ANA PAULA MACHADO
    DE SÃO PAULO

    31/05/2016 19h09

    Paulo Whitaker/Reuters
    Parts of the new Mercedes-Benz trucks are seen at a parking lot close to the Mercedes-Benz factory in Sao Bernardo do Campo, Brazil, July 6, 2015. Automobile production in Brazil dropped 12.5 percent and sales slipped 0.1 percent in June from May, the national automakers' association (ANFAVEA), said on Monday. REUTERS/Paulo Whitaker ORG XMIT: PW04LEGENDA DO JORNALCaminhões da Mercedes lotam pátio em São Bernardo (SP)
    Caminhões da Mercedes no pátio em São Bernardo (SP)

    A Mercedes-Benz colocou mais uma turma em licença remunerada desde segunda-feira, 30 de maio. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, são mais 500 pessoas em um total de 1,8 mil afastados desde fevereiro.

    Além disso, a montadora vai abrir um novo programa de demissão voluntária (PDV) para a fábrica de São Bernardo do Campo, em São Paulo. O programa, segundo a empresa, terá início amanhã (01 de junho) e vai durar até o dia oito de julho.

    Essas medidas foram tomadas para tentar gerenciar o excedente de cerca de dois mil trabalhadores na unidade paulista. Hoje, termina o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) que Mercedes adotou para reduzir jornada e salário dos 9,5 mil funcionários da fábrica.

    Segundo o Sindicato, a montadora ainda não iniciou as negociações para resolver a questão dos excedentes da unidade.

    No final de abril, o presidente para a América Latina da Mercedes-Benz, Phillipp Schiemer, chegou a dizer que o PPE não faria mais sentido para a montadora.

    "Para cada empresa é uma situação. Mas, durante um ano, o PPE perde a sua utilidade", disse o executivo na ocasião.

    Pelo acordo, os funcionários da Mercedes-Benz terão estabilidade do emprego até o final de agosto.

    Outra que está prestes a concluir o PPE é a Ford. A montadora tem 3.447 funcionários em regime de redução de jornada e salário. Segundo o sindicato, o programa na Ford termina ao final de junho. A montadora americana está em negociações com os trabalhadores para resolver o problema. O sindicato afirma, ainda, que há um excedente de 1,2 mil metalúrgicos na unidade de São Bernardo do Campo.

    Em defesa dos empregos, os metalúrgicos programam uma manifestação para amanhã (01 de junho) na porta das fábricas da Ford, Mercedes-Benz e Scania.

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