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    Previdência

    Governo Temer adia para julho reforma da aposentadoria

    GUSTAVO URIBE
    DE BRASÍLIA

    14/06/2016 02h00

    Sem um consenso com as centrais sindicais, o governo federal prorrogará o funcionamento de grupo de trabalho para discutir a reforma previdenciária e estima que agora a proposta será enviada ao Congresso apenas em julho.

    A ideia inicial do presidente interino, Michel Temer, era que um texto fosse enviado até o final deste mês para o Legislativo.

    Com dificuldades para chegar a um acordo sobre temas como idade mínima e igualdade entre homem e mulher, o grupo marcou uma nova reunião para o dia 23 de junho e o Planalto estima que uma proposta final deve ficar pronta somente no próximo mês.

    O principal ponto de divergência entre o governo e as centrais é a possibilidade de mudanças afetarem atuais contribuintes do sistema previdenciário.

    Na reunião desta segunda (13), o governo concordou em incluir na reforma a alienação de imóveis da Previdência Social e a criação de refis para a cobrança de dívidas ativas, sugeridas pelas centrais.

    A Força Sindical estima que haja mais de R$ 300 bilhões de dívidas a recuperar e mais de 3.000 imóveis desocupados.

    JOGOS LIBERADOS

    O governo federal também demonstrou disposição em apoiar projeto de lei no Congresso que legaliza os jogos de azar no país, o que arrecadaria R$ 15 bilhões por ano.

    O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que a medida criaria "fonte permanente de arrecadação" para a Previdência Social.

    Segundo o assessor-chefe da Casa Civil, Marcelo Siqueira, no entanto, ainda restará um deficit anual de mais de R$ 50 bilhões. Para este ano, o governo federal estima deficit total da área de R$ 136 bilhões.

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