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    Entretenimento e mídia vão crescer mais no Brasil que no mundo, diz PwC

    FILIPE OLIVEIRA
    DE SÃO PAULO

    14/06/2016 02h00

    Eduardo Knapp - 4.dez.2014/Folhapress
    De acordo com o levantamento, o setor vai crescer no Brasil 6,4% ao ano até 2020
    De acordo com o levantamento, o setor vai crescer no Brasil 6,4% ao ano até 2020

    O setor de entretenimento e mídia crescerá mais no Brasil até 2020 que na média do resto do mundo, segundo pesquisa Global Entertainment and Media Outlook 2016-2020, da consultoria PwC.

    De acordo com o levantamento, o setor vai crescer no Brasil 6,4% ao ano até 2020. Ele deve atingir um faturamento anual de US$ 48,7 bilhões (cerca de R$ 169 bilhões) daqui a quatro anos.

    No mesmo período, o setor crescerá globalmente 4,4% ao ano.

    O estudo, em sua 17ª edição, analisou 13 segmentos da mídia e do entretenimento em 54 países.

    Mídia e entretenimento - Pesquisa aponta evolução de 13 segmentos no Brasil, em milhões de dólares

    Apesar das projeções positivas, houve um recuo nas expectativas em relação à edição publicada em 2015.

    Esperava-se crescimento global de 5% ao ano e de 10% anuais no Brasil.

    Alexandre Eisenstein, gerente da PwC Brasil e especialista em Mídia e Entretenimento, atribui a redução à recessão e à alta do dólar, no Brasil, e à desaceleração da economia chinesa, quando se considera a análise global.

    INTERNET

    O crescimento do mercado no Brasil é, em grande medida, resultado do avanço da internet, diz Eisenstein.

    O investimento em publicidade na rede deve crescer 14,6% ao ano até 2020, e o gasto com acesso (que inclui consumo com assinaturas de pacotes de internet e compra de dados), 9,2%.

    Segundo Eisenstein, há no país uma demanda reprimida que vem sendo suprida por investimentos das empresas de telecomunicações.

    Ele aponta como um dos marcos do avanço a corrida pela ampliação da cobertura de internet 4G que visava oferecer o serviço nas cidades que sediaram a Copa do Mundo de 2014.

    A maior parte dos acessos a rede virá de smartphones. Hoje, eles são 49% dos celulares no Brasil e, em 2020, serão 77%, segundo a PWC.

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