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    CPFL compra distribuidora gaúcha de energia AES Sul por R$ 1,7 bilhão

    DA REUTERS

    16/06/2016 09h24

    Divulgação
    Funcionário da CPFL trabalha em poste de energia
    Funcionário da CPFL trabalha em poste de energia

    A holding CPFL Energia anunciou nesta quinta-feira (16) acordo para comprar a distribuidora gaúcha de eletricidade AES Sul, controlada pela americana AES, por cerca de R$ 1,7 bilhão, valor sujeito a ajustes.

    A operação ocorre em um momento em que a AES lida com dificuldades em suas operações de distribuição de energia no Brasil, que incluem a AES Sul e a Eletropaulo, enquanto a CPFL tem falado frequentemente em expansão no segmento via aquisições.

    A transação envolve R$ 1,4 bilhão pela companhia, mais R$ 295 milhões relativos a um aumento de capital realizado pelo grupo AES na AES Sul no final de fevereiro deste ano, informou a CPFL em comunicado ao mercado.

    Segundo a CPFL, a aquisição fará com que o grupo alcance uma participação total de 14,3% no mercado brasileiro de distribuição de eletricidade. Atualmente, a fatia é de 13%.

    "O acordo para a compra da AES Sul está em linha com a nossa estratégia de crescer no setor de distribuição, capturando ganhos de escala para as nossas operações e criando valor para os nossos stakeholders", afirmou em nota o presidente da CPFL, Wilson Ferreira Jr.

    A AES Sul fornece energia para 1,3 milhão de clientes nas regiões metropolitana de Porto Alegre e no centro-Oeste do Rio Grande do Sul, com um consumo total de 8.800 gigawatts-hora ao final de 2015.

    A CPFL já atua no Rio Grande do Sul com a distribuidora RGR, adquirida em 2006, cuja área de concessão é contígua à da AES Sul.

    O preço total da aquisição será ajustado em até 45 dias da data de fechamento, pelas variações de capital de giro e de dívida líquida da AES Sul entre o final de 2015 e a data de fechamento da transação.

    O negócio precisará ser aprovado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), além de pelos credores da AES Sul.

    A CPFL Energia afirmou que convocará uma assembleia de acionistas para aprovar a operação, mas adiantou que seus controladores já se comprometeram a votar favoravelmente ao negócio.

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