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    Há 39 anos, ex-diretor da Postalis preso era salvo de poço de ariranhas

    DE BRASÍLIA

    24/06/2016 21h27

    Reprodução
    É print do arquivo.
    Capa do jornal Folha de São Paulo em 31 de agosto de 1977

    Um dos principais personagens de uma das histórias mais emblemáticas de Brasília voltou aos holofotes nesta sexta-feira (24). Adilson Florêncio da Costa há 39 anos era salvo de um poço de ariranhas no zoológico, acabou preso pela operação Recomeço, que apura possíveis fraudes que apura possíveis fraudes nos fundos de pensão Postalis e Petros.

    Costa foi diretor financeiro do Postalis, o fundo de pensão dos Correios, e é acusado de integrar um esquema de corrupção envolvendo um desvio bilionário de dinheiro.

    Em 1977, aos 13 anos, ele passeava no zoológico com a família, quando tropeçou e caiu no poço das ariranhas. O sargento do Corpo de Bombeiros Sílvio Hollemback salvou o menino, mas morreu dias depois devido a infecção generalizada pelas mordidas dos animais.

    O caso ficou famoso em Brasília. O oficial ganhou um busto no zoo da capital federal. Adilson nunca teria procurado a família para agradecer o gesto do sargento.

    Procurado, o advogado Roberto Pagliuso, não soube dizer se seu cliente é a mesma pessoa do episódio de 77. Deputados que participaram da CPI dos Fundos de Pensão da Câmara dos Deputados, contudo, garantem que o Adilson preso hoje é o mesmo do caso famoso em Brasília.

    O ex-presidente da CPI dos Fundos, Efraim Filho (DEM-PB), destacou que a peça da operação da Polícia Federal citou os trabalhos da comissão como fundamento. "Nossos trabalhos subsidiaram com documentos e provas. É uma alegria grande, mas é só um fio do novelo".

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