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    Riscos para América Latina persistem em meio à 'normalidade', diz Fitch

    DA REUTERS

    06/07/2016 09h29

    A América Latina entrou em um período de expansão contida devido ao comércio global fraco, à desaceleração da China, aos preços menores das matérias-primas e aos baixos níveis de investimento na região, disse a agência de classificação de risco Fitch Ratings em seu documento "Risk Radar".

    É pouco provável que essas dinâmicas variem e elas estão criando uma "nova normalidade na região", apontou a Fitch, destacando que o Brasil segue sofrendo sua pior recessão em décadas e enfrenta sérios problemas macroeconômicos e fiscais.

    "Apesar de uma recuperação modesta nos preços das matérias-primas nos últimos meses, o crescimento da América Latina permanece contido e o balanço de riscos para a região continua inclinado para baixo", disse Rui J. Pereira, chefe de crédito regional da Fitch.

    "Entretanto, a transição tem sido ordenada e os governos têm tomado medidas para frear a deterioração fiscal", completou.

    A Fitch considera que a América Latina continua vulnerável a uma desaceleração mais acentuada na economia chinesa. Da mesma forma, uma maior deterioração do Brasil poderia começar a pesar sobre os vizinhos.

    A agência revisou para baixo sua projeção econômica para a região e agora espera uma contração de 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2016 e um crescimento de 1,8% em 2017.

    A Fitch disse esperar que Venezuela, Equador e Argentina registrem contração em 2016, embora tenha indicado que o novo governo argentino agiu rapidamente para reduzir a distorção econômica, elevando a confiança dos investidores.

    México, América Central e Caribe se mantêm em uma posição mais firme devido aos vínculos econômicos com os Estados Unidos, indica o documento.

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