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    Petrobras pode participar de leilão do pré-sal, diz presidente da estatal

    NICOLA PAMPLONA
    DO RIO

    14/07/2016 17h19

    O presidente da Petrobras, Pedro Parente, disse nesta quinta-feira (14) que, apesar da situação financeira da empresa, não descarta sua participação no novo leilão do pré-sal, previsto pelo governo para o primeiro semestre do ano que vem.

    "O que tiver de bons campos, vamos explorar. Se a gente achar que vale à pena (a oferta do leilão), vamos participar com certeza", afirmou Parente, em entrevista após cerimônia com atletas olímpicos patrocinados pela companhia.

    Parente foi o primeiro presidente da Petrobras a defender abertamente mudanças nas regras do pré-sal, que obrigam a empresa a atuar como operadora das reservas gigantes brasileiras.

    Um projeto de lei que acaba com essa obrigação já foi aprovado no Senado e está na pauta da Câmara dos Deputados.

    O governo já anunciou que pretende voltar a licitar áreas do pré-sal em 2017, com a oferta de pelo menos quatro descobertas.

    Parente comentou que a companhia tem informações sobre as áreas e vai analisar o potencial quando o leilão for realizado.

    Ele disse que a participação em parceria com outras empresas é uma possibilidade. "Já somos parceiros de diversas empresas no pré-sal e temos vistos muitos benefícios", disse.

    HIBERNAÇÃO

    A estatal obteve autorização da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) para suspender as operações em 16 plataformas de produção de petróleo na região Nordeste do país.

    Segundo a diretora de exploração e produção da companhia, Solange Guedes, o objetivo é "hibernar" estas unidades para economizar recursos enquanto os preços do petróleo permanecem em patamares mais baixos.

    "Vamos hibernar algumas plataformas, é uma opção que qualquer empresa de petróleo no mundo tem. Ao final de um ano, dependendo do cenário, decidimos o que fazer", disse ela.

    Segundo Guedes, a maior parte dos campos permanecerá em atividade, mas com produção menor do que a atual.

    Além das plataformas, a estatal obteve autorização para interromper a produção em campos terrestres no Nordeste. Parte das concessões atingidas está na lista de ativos à venda pela companhia.

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