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    Fazenda pode negociar com servidores da Receita Federal

    MACHADO DA COSTA
    DIMMI AMORA
    DE BRASÍLIA

    14/07/2016 18h37

    Ricardo Nogueira - 1º.dez.2010/Folhapress
    430901_1.tif. SANTOS, BRASIL, DINHEIRO, 01.12.2010 û Movimenta¸Òo de contineres no Porto de Santos û Pßtio da empresa Libra Terminais lotado de conteineres, em Santos, litoral sul de SÒo Paulo. (Foto: Ricardo Nogueira/Folhapress).###especial###
    Greve vai paralisar totalmente portos e aeroportos dois dias por semana

    Pressionado por auditores fiscais da Receita Federal por aumentos salariais, o Ministério da Fazenda sinalizou que poderá negociar com os servidores.

    Os servidores ouviram da Receita que o secretário executivo do Ministério, Eduardo Guardia, deverá recebê-los na próxima quarta-feira (20).

    Servidores da Receita Federal querem que o governo inclua a categoria entre aquelas que serão agraciadas por reajustes salariais este ano.

    Para aumentar a pressão, realizaram manifestações em três Estados. Na capital federal, ocuparam parte do Ministério da Fazenda.

    Como parte dos protestos, durante a manhã, os auditores realizaram uma operação padrão — quando deixam de cumprir plenamente suas funções — ao fiscalizar as bagagens de viajantes nos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, de Viracopos, em Campinas, e do Galeão, no Rio de Janeiro.

    Em Brasília, pouco mais de 100 manifestantes entraram no Ministério e ocuparam o 5º andar do prédio — onde fica o gabinete do chefe da pasta, Henrique Meirelles — para cobrar uma audiência com o ministro. Não foram recebidos por ninguém.

    Apesar do aceno do Ministério, o encontro com Guardia pode ser tarde.

    Após reunião entre o ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, com Jorge Rachid, secretário da Receita, realizada nesta quarta-feira (13), Dyogo afirmou a secretários da pasta que mandaria ainda nesta quinta (14) o projeto de lei que propõe ao Congresso os reajustes salariais de diversas categorias de servidores do Executivo.

    Os servidores reclamam que os reajustes já tinham sido acordados com a equipe econômica da presidente afastada, Dilma Rousseff, e que a nova equipe do presidente interino, Michel Temer, não quer honrá-lo.

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