• Mercado

    Saturday, 18-May-2024 20:33:11 -03

    Estatal americana de correspondência acumula quase uma década de perdas

    LUISA LEITE
    DE SÃO PAULO

    15/07/2016 02h00

    Luke MacGregor/Reuters
    A Royal Mail postal van is parked outside homes in Maybury near Woking in southern England March 25, 2014. Britain's newly-privatised postal operator Royal Mail said on Tuesday it would cut around 1,300 operational and head office jobs in order to deliver annualised savings of 50 million pounds ($82.45 million). REUTERS/Luke MacGregor (BRITAIN - Tags: BUSINESS POLITICS EMPLOYMENT) ORG XMIT: LON102
    Caminhão da Royal Mail

    A operação de serviços de correspondência após a popularização da internet não é um desafio só no Brasil. Ao redor do mundo, empresas postais enfrentam problemas em seus modelos de negócio.

    Em 2015, a U.S. Postal Service, estatal responsável pela correspondência americana, teve um prejuízo de US$ 5,1 bilhões —ela vem acumulando perdas desde 2007.

    Leis rígidas sobre o fundo de pensão da estatal e a menor demanda do serviço de envio de correspondência mais rentável ("first-class mail") foram apontadas como motivos do resultado. Entre 2001 e 2015, o total de cartas "first-class" enviadas caiu 26%.

    REINO UNIDO

    Em 2013, a deterioração da situação financeira da Royal Mail causada pelo deficit em seu fundo de pensão resultou na privatização da companhia de correios britânica.

    Segundo o governo, uma capitalização era necessária para investir em um novo modelo de negócios, com o foco no crescimento do número de entregas de compras on-line.

    Após a privatização, os preços dos serviços aumentaram cerca de 30% na época.

    FRANÇA

    Em 2010 a La Poste, empresa postal francesa, passou a ser sociedade anônima, com o Estado como principal sócio. À época, ela recebeu injeção de € 2,7 bilhões, sendo € 1,2 bilhão do governo.

    O governo disse que a medida era necessária diante da abertura da concorrência do setor postal no restante da Europa, e essencial para se adaptar à era digital.

    No ano passado, a empresa, após corte de custos, lucrou € 875 milhões, 21,6% maior que o de 2014.

    Edição impressa

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024