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    o brasil que dá certo - energia renovável

    Emergentes puxam investimento global no setor de energia limpa

    MARCOS STRECKER
    DE COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    28/07/2016 02h00

    Raimundo Paccó/FramePhoto/Folhapress
    SÃO GONÇALO DO AMARANTE, CE, 26.05.2016: PARQUE-EÓLICO - Parque eólico Taiba no município brasileiro de São Gonçalo do Amarante, no estado do Ceará, com capacidade de produção de 519 megawatts. Ceará é atualmente o maior produtor de energia eólica do Brasil, são 18 parques instalados com capacidade de produção de 519 megawatts, o que corresponde a 56% da produção nacional. (Foto: Raimundo Paccó/FramePhoto/Folhapress)
    Parque eólico Taiba no município brasileiro de São Gonçalo do Amarante

    Liderado pelos países emergentes, o setor de energia limpa recebeu mais do que o dobro de investimentos do que a geração tradicional no ano passado, de acordo com as Nações Unidas.

    Relatório de março da agência ambiental da ONU, a Unep (Programa das Nações Unidas para o Ambiente, na sigla em inglês), mostra ainda que esse segmento acrescentou mais capacidade de geração no mundo no ano passado do que a tradicional (carvão, gás natural etc.).

    Além dos estímulos públicos e de compromissos ambientais internacionais, o fator que está gerando esse grande crescimento é a redução no custo de implantação, via ganho de escala e inovações tecnológicas.

    ATRATIVIDADE DO SETOR POR PAÍS - Índice mede potencial de atração de investidores

    Segundo a Agência Internacional de Energia Renovável, desde 2009 já houve forte queda no custo dos painéis solares (cerca de 80%) e das turbinas eólicas (até 40%).

    Estudo divulgado pela entidade mostra que os preços da eletricidade nessas modalidades pode ter até 2025 uma redução de até 59%.

    O Brasil vem seguindo essa trajetória de crescimento e também se beneficia das condições naturais favoráveis. "Além de a tecnologia estar contribuindo, o Brasil possui o melhor vento do mundo para geração de energia eólica", diz Elbia Gannoum, da Abeeolica (associação do setor).

    Mas a dirigente defende que hoje o Brasil deve esperar "mudanças incrementais". "Reduzir os custos em torno de 50% já aconteceu. A energia eólica no Brasil é a segunda fonte de energia mais barata, só perde para as grandes hidrelétricas."

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