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    Start-up envia dinheiro para o exterior sem tirá-lo do país

    FERNANDA PERRIN
    DE SÃO PAULO

    15/08/2016 02h00

    Zanone Fraissat - 03.set.2015/Folhapress
    Start-up casa necessidade de dólares de um brasileiro com a de reais de um americano
    Start-up casa necessidade de dólares de um brasileiro com a de reais de um americano

    A Transferwise desenvolveu um algoritmo que funciona como uma espécie de Tinder (aplicativo de relacionamento) cambial, casando a necessidade de dólares de um brasileiro com a de reais de um americano, por exemplo.

    Se uma pessoa física no Brasil precisa enviar US$ 30 aos EUA, ela vai depositar cerca de R$ 100 na conta brasileira da Transferwise. Enquanto isso, um americano que quer enviar R$ 100 ao Brasil deposita US$ 30 na conta americana da empresa.

    Com a quantia em cada uma das contas, a start-up faz os recursos chegarem aos destinatários.

    A Transferwise está no país desde o início do ano e atua em parceria com bancos de câmbio locais, que têm autorização do BC para atuar no mercado de câmbio.

    Ela cobra 2,5% de tarifa sobre o valor enviado, no qual está embutida a taxa de 0,38% de IOF exigida pela legislação. A quantia é depositada por boleto bancário.

    Há duas limitações: as transferências só podem ocorrer entre pessoas físicas e brasileiros podem enviar no máximo o equivalente a R$ 10 mil por transação.

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