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    BNDES quer conselheiro independente nas empresas em que tem participação

    NICOLA PAMPLONA
    DO RIO

    15/08/2016 17h38 - Atualizado às 13h53 Erramos: esse conteúdo foi alterado

    Rafael Andrade/Folhapress
    Prédio do BNDES, no centro do Rio de Janeiro
    Prédio do BNDES, no centro do Rio de Janeiro

    A nova gestão do BNDES decidiu mudar a política de indicações para o conselho de administração de empresas nas quais o banco tem participação por meio do BNDESPar, privilegiando a aposta em conselheiros independentes.

    Um primeiro passo neste sentido foi dado com a indicação de Ricardo Reisen para o conselho da Oi.

    De acordo com a diretora do BNDES Eliane Aleixo Lustosa, a ideia é indicar conselheiros independentes com experiência em governança corporativa, "que possam agregar valor às empresas".

    "Já definimos nossa política de indicações. Falta acertar detalhes, como tempo de permanência (dos conselheiros)", disse ela, em entrevista durante evento sobre governança corporativa de fundos de pensão, promovido pelo banco.

    Segundo ela, a política tem por base o conceito de conselheiro independente da Lei das Estatais, que proíbe qualquer relação com empresas públicas —seja como contratado ou fornecedor.

    "(Os novos conselheiros) têm de olhar o interesse da empresa e olhar questões de interesse do banco", afirmou, citando a sustentabilidade entre essas questões.

    Ao fim de 2015 BNDESPar tinha em sua carteira ações de 116 empresas, segundo o relatório da administração referente às atividades daquele ano.

    Depois da saída do presidente anterior do banco, Luciano Coutinho, o BNDES está sem representante no conselho de administração da Petrobras.

    Na última sexta (12), o BNDES publicou balanço do primeiro semestre, no qual registrou baixa de R$ 5,2 bilhões no valor de suas participações acionárias por causa da perda de valor de mercado das empresas.

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