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    CSN está perto de vender fábrica de latas para reduzir dívida, diz agência

    DA REUTERS

    16/08/2016 18h57

    Antônio Gaudério - 8.set.2006/Folhapress
    Fábrica da CSN onde é feita a transformação de ferro líquido em aço líquido, em Volta Redonda (RJ)
    Fábrica da CSN onde é feita a transformação de ferro líquido em aço líquido, em Volta Redonda (RJ)

    A Companhia Siderúrgica Nacional vai anunciar a venda de uma unidade de produção de latas, como parte de um esforço para reforçar sua estrutura de capital e reduzir dívida, de acordo com a agência Reuters.

    A venda da Metalic Nordeste, com sede em Fortaleza, deve levantar cerca de R$ 100 milhões para a CSN. A compradora da operação é uma fabricante de latas da Polônia.

    Mais cedo nesta terça-feira (16), executivos disseram que a CSN anunciaria em 10 dias a venda de um ativo. O presidente-executivo, Benjamin Steinbruch, e o diretor de relações com investidores, David Salama, evitaram dar detalhes sobre o processo durante teleconferência com analistas.

    As ações da CSN ampliavam a queda perto do fim do pregão nesta terça-feira, exibindo às 16:47, baixa de 5,5 por cento, a maior baixa do Ibovespa, que recuava 0,32 por cento.

    Fundada em 1996, a Metalic fornece latas de aço para a indústria de bebidas. A empresa tem participação de mercado de 4 por cento no país.

    A Reuters publicou em abril que a CSN mantinha negociações avançadas para vender o terminal de contêineres Sepetiba Tecon, mas os executivos não informaram nesta terça-feira o estágio das discussões.

    Os interessados no terminal incluem PSA International, Terminal Link e Grupo Multiterminais, de acordo com a agência.

    BALANÇO

    A empresa anunciou na noite desta segunda (15) que encerrou o segundo trimestre com prejuízo líquido de R$ 42,7 milhões. A alavancagem saltou para 8,3 vezes a dívida líquida sobre Ebitda ajustado ante 5,6 vezes no mesmo período de 2015.

    O efeito da queda do dólar frente ao real no resultado financeiro ajudou a Companhia Siderúrgica Nacional a ter um prejuízo menor no segundo trimestre.

    O prejuízo líquido do período foi de R$ 42,7 milhões, ante prejuízo de R$ 614,6 milhões no mesmo período de 2015.

    De abril a junho, a CSN teve um efeito cambial positivo de R$ 478 milhões na conta financeira. Um ano antes, o efeito cambial havia sido negativo em R$ 114 milhões.

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