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Presidente brasileiro Michel Temer (esq.) posa ao lado dos líderes dos países do G20, em cúpula na China |
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Thursday, 02-May-2024 21:05:25 -03Presidente chinês abre a cúpula do G20 defendendo mais ação
JOHANNA NUBLAT
ENVIADA ESPECIAL A HANGZHOU04/09/2016 06h42
O presidente chinês, Xi Jinping, abriu a cúpula do G20 na tarde deste domingo (4) na China, ainda madrugada no Brasil, defendendo que a instância funcione mais como "um grupo de ação" que de debates.
"Há oito anos, no auge da crise [econômica], o G20 agiu com espírito de unidade e parceria, tirou a economia do precipício para o caminho da estabilidade. Hoje, a economia global de novo atingiu uma encruzilhada crítica", disse o chinês em Hangzhou, cidade que recebe esta edição da cúpula.
Antes do discurso de abertura de Xi, os líderes dos países presentes à reunião se reuniram para a foto oficial do encontro.
Na foto, Temer aparece na ponta da esquerda.
Do local da foto até a sala da reunião, o presidente Michel Temer caminhou quase todo o tempo sem interagir, um pouco atrás de Xi Jinping e Vladimir Putin, que conversavam na frente do grupo.
Após a primeira reunião de trabalho, sobre coordenação e caminhos de crescimento, Temer deve participar de um jantar oferecido às lideranças do grupo.
Elas voltam a se reunir nesta segunda (5) para debater outros temas da agenda e para emitir o comunicado final do encontro.
Nesta segunda (5), Temer deverá ter bilaterais com Espanha, Itália e Japão –esta última não estava confirmada até aqui.
EFETIVIDADE DAS METAS
A taxa de respeito aos principais compromissos firmados pela cúpula do G20 do ano passado, realizada em Antalya (Turquia), chegou a 78% na média dos países e da União Europeia, segundo relatório elaborado pelo Grupo de Pesquisa do G20 (Universidade de Toronto).
O estudo leva em conta 13 compromissos escolhidos como prioritários entre os 113 identificados em comunicados da cúpula do G20 de 2015, e as ações dos membros no sentido de cumpri-los. O período de análise vai de novembro de 2015 (data da última cúpula) até 3 de setembro deste ano.
Três notas são dadas, a depender das ações adotadas: -1 (falha em cumprir ou ações no sentido contrário), 0 (respeito parcial ou trabalho em progresso) e +1 (cumprimento total); o -1 corresponde a 0% e o +1 a 100%.
No topo da lista, estão Reino Unido e Estados Unidos, empatados na primeira posição. Brasil vem em novo lugar, empatado com Austrália e França. O Japão ficou na pior posição.
Os compromissos avaliados são referentes a subsídios a combustíveis fósseis, refugiados, políticas fiscais, Fundo Monetário Internacional, protecionismo, financiamento do terrorismo, comércio, remessas de dinheiro de imigrantes, impostos, gênero no mercado de trabalho, terrorismo, transparência dos sistemas de impostos e acesso ao mundo digital.
O ponto mais fraco do Brasil foi em subsídios aos combustíveis fósseis (o compromisso menos respeitado na média dos integrantes do G20); o país também não foi bem avaliado em remessas, terrorismo e acesso digital.
O cumprimento dos compromissos firmados na cúpula passada superou a média de anos anteriores, como Brisbane em 2014 (71%) e São Petersburgo, em 2013 (72%).
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