• Mercado

    Saturday, 04-May-2024 15:28:19 -03

    Dono do app de encontros gays Grindr paga US$ 1,1 bilhão em divórcio

    DO "FINANCIAL TIMES"

    15/09/2016 02h00

    Gilles Sabrie for Forbes/Reprodução
    Zhou Yahui chairs Beijing Kunlun Tech Co., which recently bought U.S. gay hookup app Grindr and browser developer Opera (Photo Credit: Gilles Sabrie for Forbes/reproducao) ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
    O empresário chinês Zhou Yahui, controlador do app Grindr

    O bilionário chinês que adquiriu participação controladora no app de encontros gays Grindr vai transferir ações no valor de US$ 1,1 bilhão à sua mulher, em um dos maiores acordos de divórcio da história da China.

    O empresário Zhou Yahui e sua mulher, Li Qiang, ocupavam o 11º posto no ranking Huru Report de empreendedores bilionários, calculado em dólar, com patrimônio combinado de US$ 3,5 bilhões.

    Pela lei de divórcio chinesa, propriedade acumulada por qualquer dos cônjuges depois do casamento é considerada propriedade comum.

    Mas, diferentemente do que acontece nos Estados Unidos e outros países, propriedades que cada cônjuge tivesse antes do casamento não são computadas em regime de comunhão de bens.

    "A divisão igual das propriedades comuns é a base do sistema: 50% para cada pessoa. Mas outros fatores podem ser considerados como motivo para ajustar a divisão", disse Fang Xiaofeng, sócio do escritório de advocacia Gao Ming, em Xangai.

    Depois do acordo, a participação de Li na empresa subirá de 1,8% a 26,4%, com valor de mercado de US$ 1,5 bilhão. Zhou, presidente do conselho, continuará a ser o maior acionista, com 34,5%.

    A Kunlen Tech, empresa de Zhou, pagou US$ 155 milhões por uma participação de 60% no Grindr em janeiro. O empresário afirmou que desejava usar a plataforma para atrair tráfego para seus apps e sites de jogos.

    RECORDE

    O valor do acordo aceito por Zhou continua a ser menor que o pago por Wu Yajun, presidente do conselho da Longfor Properties, uma incorporadora de imóveis chinesa com ações cotadas na Bolsa de Hong Kong.

    Wu perdeu o título de mulher mais rica da China ao transferir ao ex-marido ações no valor de 30% de sua empresa, ou mais de US$ 2 bilhões, em 2012.

    Tradução de PAULO MIGLIACCI

    Edição impressa

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024