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    Temer apela a líderes governistas para votação de proposta de gastos públicos

    GUSTAVO URIBE
    LAÍS ALEGRETTI
    VALDO CRUZ
    DE BRASÍLIA

    04/10/2016 16h36

    Com resistências até mesmo na base aliada na Câmara dos Deputados, o presidente Michel Temer apelou nesta terça-feira (4) aos líderes governistas para que votem até a próxima terça-feira (11) a proposta do teto para as despesas públicas.

    Em encontro no Palácio do Planalto, no qual apresentou estatísticas e números, o peemedebista reconheceu que ainda há dúvidas entre parlamentares governistas sobre a iniciativa e pediu para que os líderes partidários façam uma espécie de mutirão fiscal, abastecendo as bancadas federais com dados e informações.

    Na tentativa de viabilizar a proposta, o presidente participará nesta terça-feira (4) de encontro na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e vai promover no domingo (9) um jantar com todos os deputados federais da base aliada na residência oficial da Presidência da República.

    Na terça-feira (3), com a pressão da Câmara dos Deputados, a administração federal anunciou que a correção do piso dos gastos com saúde e educação pela inflação será válido a partir de 2018, não a partir de 2017. Mesmo com a mudança, ainda há insatisfação entre membros da base aliada, os quais ainda defendem que saúde e educação não sofram correção pela inflação.

    "A partir de 2018, será quando o Brasil começará a crescer. Eu acredito que, quando voltar a crescer, educação e saúde têm de crescer como o país e não pode ficar paralisados", disse o presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força.

    A expectativa é que o relatório da proposta seja votado na comissão especial na quinta-feira (6).

    O relatório mantém a duração de 20 anos para o novo regime fiscal, com a previsão de que o presidente da República pode propor a mudança na correção a partir do décimo ano.

    Foi incluído um limite de uma alteração na regra por mandato presidencial.

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