Os preços do petróleo sobem mais de 3% nesta segunda-feira (10), com o Brent, negociado em Londres, tocando máximas em mais de um ano. O movimento se deve às apostas de que os preços da commodity irão subir ainda mais por causa da possível adesão da Rússia a um acordo de limitação de produção por membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

O petróleo Brent subia há pouco 3,02%, a US$ 53,5 por barril, atingindo a cotação máxima desde setembro de 2015 durante a sessão. O petróleo WTI, negociado em Nova York, avançava 3,17%, a US$ 51,39 por barril.

A Opep almeja fechar um acordo de corte da produção em uma reunião no final de novembro. O objetivo é cortar a produção para um intervalo entre 32,5 milhões e 33 milhões de barris por dia (bpd). A produção atual da Opep é de 33,6 milhões de bpd.

O ministro da Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, disse nesta segunda-feira que está otimista com a possibilidade de que um acordo que limite a oferta possa ser fechado no encontro da Opep agendado para novembro.

Já o presidente russo, Vladimir Putin, disse em Istambul, em um grande evento do setor de energia, que seu país está pronto para unir-se à proposta de limitar a produção de petróleo feita pela Opep.