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    Maia aceita votar repatriação na terça se houver acordo, diz deputado

    RANIER BRAGON
    DANIEL CARVALHO
    DE BRASÍLIA

    11/10/2016 19h43

    Alan Marques/Folhapress
    BRASÍLIA, DF, BRASIL, 04.10.2016. O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Rodrigo Maia, comanda sessão de votação que tem em sua pauta o projeto do super simples e o projeto de lei que altera a participação da Petrobrás na partilha do Pré-sal. (FOTO Alan Marques/ Folhapress) PODER
    O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o deputado Beto Mansur (PRB-SP) durante sessão

    Após declarar à tarde que não colocará mais em votação o projeto que altera a Lei de Repatriação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), amenizou o tom de suas falas ao longo desta terça-feira (11) e, ao ser questionado em sucessivas entrevistas, evitou descartar a possibilidade de retomada da análise do tema.

    De acordo com o deputado Orlando Silva (PC do B-SP), que se encontrou com Maia no início da noite, o presidente da Câmara aceita votar o projeto na terça-feira (18) caso haja acordo.

    Nesta terça o plenário da Casa iniciou a votação do projeto, mas resistência da bancada de deputados do PT, entre outras, acabou inviabilizando a sessão.

    O projeto ameniza as atuais regras para que contribuintes repatriem recursos e bens mantidos ilegalmente fora do país. Um dos principais pontos de divergências atualmente diz respeito à pressão de governadores para aumentar a fatia que eles terão na arrecadação.

    Governadores do PT são favoráveis à votação, mas parte da bancada de deputados é contra. Integrantes do governo também acham que as mudanças elaboradas pelos deputados vão diminuir o dinheiro que o Palácio do Planalto espera arrecadar com o pagamento, pelos contribuintes, de multa e Imposto de Renda.

    Questionado pela Folha à noite, Maia disse apenas que "acha difícil o acordo" e que vê "chance zero" de o governo ceder à pressão dos governadores e do PT para aumentar a fatia da arrecadação repartida com os entes federados.

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