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    Pesquisa do BCE aponta expectativas constantes de inflação no longo prazo

    DA REUTERS

    21/10/2016 09h11

    Luo Huanhuan/Xinhua
    Presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, em coletiva de imprensa em Frankfurt, Alemanha
    Presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, em coletiva de imprensa em Frankfurt, Alemanha

    As projeções de inflação da zona do euro no longo prazo permanecem bem ancoradas perto da meta do BCE (Banco Central Europeu), mas o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) será mais fraco do que se pensava anteriormente, mostrou nesta sexta-feira (21) uma pesquisa do BCE com analistas.

    A inflação, agora em 0,4%, deve chegar a 1,8% em 2021, em linha com as projeções anteriores, mostrou a pesquisa com 47 especialistas.

    A inflação não atingiu a meta de quase 2% do BCE durante anos, com o desemprego alto limitando os salários, os elevados níveis de endividamento sufocando o investimento, a demanda por bens e serviços permanecendo fraca e os preços do petróleo em forte baixa pressionando os custos de insumos.

    Para 2016, no entanto, a inflação será menor do que se pensava anteriormente, com a pesquisa indicando uma leitura de 0,2%, abaixo do 0,3% previsto anteriormente, mostrou a pesquisa.

    As perspectivas de crescimento do PIB para 2018 e a longo prazo pioraram, com previsões de 1,5% para 2018 e de 1,6% para 2021, cada uma 0,1 ponto percentual a menos do que há três meses.

    Para este ano, as projeções para o crescimento do PIB têm melhorado, com a pesquisa prevendo expansão de 1,6%, acima da marca de 1,5% estimada há três meses. Esse número ainda é menor do que as previsões de 1,7% da equipe do BCE.

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