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    Pouco explorada, realidade virtual atrai empreendedores

    DANTE FERRASOLI
    DE SÃO PAULO

    23/10/2016 02h00

    Eugene Hoshiko/Associated Press
    Visitors try out Sony's PlayStation VR headgear devices at the Tokyo Game Show in Makuhari, near Tokyo, Thursday, Sept. 15, 2016. Virtual reality has arrived for real at the Tokyo Game Show, one of the world's biggest exhibitions for the latest in fun and games. Japanese electronics and entertainment maker Sony Corp., whose game console is the top-seller in its home market of Japan, is taking center stage. (AP Photo/Eugene Hoshiko) ORG XMIT: XEH112
    Empresários e jovens apostam na produção de óculos e filmagem de vídeos 360º

    Com uso em diversos segmentos, de educação a turismo, a realidade virtual cresce no Brasil. Desde empresários com experiência em tecnologia a jovens recém-formados investem na área.

    O administrador Rawlinson Peter Terabuio, 45, trabalhava há 20 anos com tecnologia quando resolveu investir em realidade virtual para fins educacionais.

    Após anos de pesquisa, em 2015, surgiu a Beenoculus, que vende óculos para realidade virtual, que custam R$ 159, e serviços como filmagens em 360º para empresas de diversas áreas.

    "Prestamos esses serviços como fonte de receita. Mas nosso objetivo mesmo é criar conteúdo próprio para a área de educação", diz Terabuio, que não revela faturamento.

    A empresa já tem acordos com o grupo educacional Estácio e a Fundação Lemann para criar vídeos em 360º.

    Já o engenheiro Yuri Sefrin, 24, se uniu a dois colegas recém-formados para criar a Ais Ambientes Virtuais e Simulações, em 2014, em Foz do Iguaçu, no Paraná.

    A companhia cria tours virtuais pelas cataratas do Iguaçu e vende, on-line, óculos de realidade virtual feitos de papelão, a R$ 40.

    O investimento inicial no negócio foi de R$ 20 mil e a meta é faturar R$ 2,5 milhões até julho de 2017.

    Para o professor do Instituto de Tecnologia Mauá João Carlos Lopes Fernandes, esse é um segmento promissor para empreendedores por ainda ser pouco explorado.

    Na faculdade, conta Fernandes, há incentivo para os alunos de engenharia desenvolverem trabalhos acadêmicos na área, que possam eventualmente virar start-ups.

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