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    Previdência

    Contas do governo têm deficit de R$ 25 bilhões, o pior setembro desde 1997

    MAELI PRADO
    DE BRASÍLIA

    27/10/2016 15h09

    Marcos Santos/USP Imagens
    A retração do Brasil puxou o resultado negativo para a economia da América Latina. A expectativa para os países da região é de retração de 0,3% este ano. Para 2017, a previsão é de crescimento de 1,6%.No relatório Perspectiva Econômica Global, o Fundo Monetário Internacional diz que no Brasil a recessão é causada pela incerteza política, em meio às contínuas repercussões das investigações da Operação Lava Jato. O FMI acrescenta que as investigações na Petrobras estão sendo mais profundas e prolongadas do que se esperava.Para o fundo, a economia global deve crescer 3,4% este ano e 3,6% no próximo, dois décimos a menos do que o previsto em outubro.Na atualização feita ao relatório, o FMI justifica a revisão para baixo do crescimento mundial tanto em 2016 quanto em 2017 principalmente com o desempenho econômico dos mercados emergentes e das economias em desenvolvimento, como o Brasil. Fonte ABR - notas de real
    Notas de real; contas do governo federal fecharam o mês de setembro com deficit de R$ 25,3 bilhões

    As contas do governo federal fecharam o mês de setembro com deficit de R$ 25,3 bilhões, pior resultado para o mês desde o início da série histórica, em 1997.

    O valor representa um aumento de 240,3% em relação ao resultado negativo do mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação do período. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Tesouro Nacional.

    Os dados mostram ainda um deficit de R$ 96,6 bilhões no acumulado do ano, ante R$ 20,8 bilhões nos nove primeiros meses do ano passado. Também é o pior resultado desde 1997.

    De acordo com o Tesouro, o crescimento do deficit da Previdência Social vem sendo o principal responsável pelo mau desempenho das contas.

    No acumulado do ano, a Previdência teve deficit de R$ 112,6 bilhões —no mesmo período de 2015, o valor foi de R$ 54,2 bilhões. Somente em setembro, os gastos com aposentadorias e pensões representaram um rombo de R$ 25 bilhões, valor 138,6% superior ao resultado negativo do mesmo mês de 2016.

    O Congresso autorizou o governo a ter um deficit de até R$ 170,5 bilhões em 2016. Desconsiderando-se o efeito do pagamento em passivos de R$ 55,6 bilhões em dezembro do ano passado, que não terá efeito no resultado deste ano, o deficit acumulado em 12 meses totaliza R$ 138,2 bilhões até setembro.

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