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    Melhora da Bolsa brasileira não elimina temor de estrangeiros

    DE SÃO PAULO

    03/11/2016 02h00

    Alex Almeida - 5.out.2008/Folhapress
    Descolado de exterior em vários pregões, Ibovespa e real voltaram a convergir a indicadores emergentes
    Movimentação das empresas na Bolsa está baseada na percepção de que economia pode melhorar

    A movimentação das companhias para abrir capital na Bolsa ainda está baseada em larga medida somente na percepção de que o cenário no país pode melhorar.

    O tão falado excesso de liquidez externo –trilhões de dólares que aguardam para serem investidos– ainda não foi capaz de mudar o rumo da Bolsa brasileira de modo significativo.

    De janeiro ao fim de outubro, o saldo entre as aplicações feitas e as vendas realizadas por estrangeiros na Bovespa ficou positivo em R$ 17 bilhões.

    A soma é considerável, mas abaixo dos R$ 19,8 bilhões do mesmo período de 2015. Ou dos R$ 20,9 bilhões de saldo nos dez primeiros meses de 2014.

    A aposta é que, com o avanço das reformas e a melhora de indicadores econômicos, a entrada de capital externo se materialize com mais vigor em 2017.

    Segundo um banqueiro, é importante que os empresários entendam que nem todas companhias serão bem-sucedidas ao lançarem ações neste momento.

    Na visão dele, o mercado está propício para companhias que vêm apresentando bons resultados a despeito da crise e para aquelas cujo desempenho não é tão exuberante, mas precisam melhorar reduzir o endividamento.

    Companhias deficitárias e projetos que ainda estão no papel dificilmente atrairão interessados.

    Mesmo esperando uma retomada, especialistas não acreditam que a Bolsa brasileira registrará tão cedo o volume de ofertas de ações de 2006 e 2007.

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