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    Fazenda acompanha impacto da eleição de Trump, diz Meirelles

    MAELI PRADO
    DE BRASÍLIA

    09/11/2016 11h12 - Atualizado às 13h33

    O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira (9), em nota, que a pasta está acompanhando os efeitos que a eleição de Donald Trump como presidente dos EUA pode ter para as projeções do crescimento do Brasil, em especial em 2017.

    Disse ainda que o país está preparado para lidar com a instabilidade dos mercados.

    "O Brasil está preparado para lidar com qualquer volatilidade dos mercados resultante das eleições presidenciais nos Estados Unidos. Estamos acompanhando a evolução dos principais indicadores econômicos e o possível impacto na projeção de cenários e dos efeitos para o crescimento, particularmente nas projeções para 2017", afirmou o ministro.

    BANCO CENTRAL

    Ao comentar os possíveis efeitos da vitória de Trump, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou nesta quarta-feira que a autoridade monetária está acompanhando os mercados internacionais e o do Brasil e agirá se necessário.

    Goldfajn se recusou a comentar o resultado em si das eleições americanas.

    "Meu comentário é sobre os mercados. Estamos acompanhando os mercados globais e do Brasil e caso necessário tomaremos as medidas adequadas", afirmou, após reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

    Nesta manhã, o presidente Michel Temer afirmou que a eleição de Trump "não muda nada" na relação entre os dois países.

    "Eu tenho certeza que não muda nada a relação Brasil-Estados Unidos", afirmou. "A relação do Brasil e Estados Unidos, assim como os demais países, é institucional, ou seja, de Estado para Estado", disse.

    Diante da forte alta do dólar, o BC cancelou o leilão de swap cambials reverso, equivalentes à compra futura de dólares, que seria realizado pela manhã. O mecanismo tem o objetivo de reduzir o estoque de swap cambial tradicional (posição vendida) do BC em dólares e, ao mesmo tempo, impedir uma queda brusca da moeda americana ante o real, ao retirar dólares do mercado.

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