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    black friday

    Pesquisar lojas e preço dos produtos ajuda a evitar ciladas na Black Friday

    BRUNO FÁVERO
    DE SÃO PAULO

    21/11/2016 02h00

    Já consolidada no Brasil, a Black Friday, que ocorre nesta sexta (25), deve ter menos promoções enganosas que em outros anos, apostam especialistas. Ainda assim, o consumidor deve se planejar e pesquisar preços para evitar armadilhas, afirmam.

    "Temos visto uma queda na chamada 'Black Fraude'. Desde 2013, o pior ano, fornecedores vêm percebendo que fazer ofertas falsas só serve para desgastar suas imagens", diz Bruno Stroebel, supervisor de fiscalização do Procon-SP.

    A primeira dica para quem quer aproveitar as ofertas é listar com antecedência os produtos que deseja adquirir, o que ajuda a evitar compras impulsivas, alerta Stroebel.

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    Ter a lista em mãos possibilita também pesquisar previamente os preços e, na hora da compra, avaliar se o desconto anunciado é real.

    Para evitar comprar pela "metade do dobro", vale também usar comparadores on-line que permitem visualizar a variação de preço de um produto ao longo do tempo, diz Rodrigo Bandeira, vice-presidente da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).

    A entidade prevê que, mesmo com a crise econômica, a Black Friday deste ano gere R$ 2,14 bilhões em vendas, puxada pelos setores de tecnologia e moda. O número representaria um aumento de 18% em relação a 2015.

    "A busca por melhores preços fica ainda mais importante num período de crise, como o que estamos vivendo", justifica Bandeira, da ABComm.

    O DIA D

    O consumidor também pode tomar alguns cuidados no dia das ofertas. Se encontrar um desconto em uma loja desconhecida, é importante pesquisar o histórico em sites de queixas e no Procon.

    A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (www.camara-e.net) disponibiliza uma lista de empresas com o selo "Black Friday Legal".

    Para obter a certificação, comerciantes assumem compromisso de não anunciar descontos falsos. Há fiscalização. O órgão também verifica se a loja não está na lista negra do Procon, tem CNPJ válido e se oferece atendimento ao cliente.

    E se o consumidor não conseguir realizar a compra por problemas técnicos do site, tem direito à manutenção das ofertas que perdeu, diz Stroebel, do Procon-SP.

    Para facilitar a resolução de eventuais problemas, ele recomenda que os compradores tirem fotos ou capturem imagens de todas as etapas da compras.

    O órgão de defesa do consumidor fará um plantão de quinta (24) a sábado (26) para atender reclamações por telefone (151) e internet de consumidores que se sentirem lesados durante a Black Friday.

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