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    Desemprego na zona do euro fica abaixo de 10% pela 1ª vez desde 2011

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    01/12/2016 08h33

    Paco Campos/Efe
    Desemprego na zona do euro caiu em outubro a 9,8%, abaixo portanto da barreira simbólica de 10%
    Desemprego na zona do euro caiu em outubro a 9,8%, abaixo portanto da barreira simbólica de 10%

    O desemprego na zona do euro caiu em outubro a 9,8%, abaixo da barreira simbólica de 10%, anunciou a agência europeia de estatísticas Eurostat, que revisou ainda o resultado de setembro de 10% para 9,9%.

    O número de desempregados em setembro e outubro ficou abaixo de 10% pela primeira vez desde abril de 2011 (9,9%).

    As disparidades entre os 19 países da zona do euro, no entanto, continuam grandes: a menor taxa de desemprego é a da Alemanha (4,1%) e as mais elevadas foram registradas na Espanha (19,2%) e na Grécia (23,4%, em agosto).

    O desemprego tem diminuído gradualmente desde a máxima de 12,1% no início de 2013. No entanto, a taxa ainda está acima dos níveis observados antes da crise financeira global que começou em 2008. Em março daquele ano, ela atingiu a mínima de 7,2%.

    Na União Europeia como um todo, a taxa de desemprego foi de 8,3%, a menor desde fevereiro de 2009, 0,1 ponto percentual abaixo do registrado em setembro.

    Ainda na zona do euro, as indústrias tiveram em novembro o melhor mês desde o início de 2014, mostrou nesta quinta-feira (1º) a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), tirando proveito da moeda mais fraca e da demanda mais forte.

    O PMI final de indústria do IHS Markit para a zona do euro atingiu em novembro a leitura mais alta desde janeiro de 2014, registrando 53,7, em linha com a estimativa preliminar e contra 53,5 em outubro. Leituras acima de 50 indicam crescimento.

    "A pesquisa de novembro forneceu evidência firme de que o euro mais fraco está dando um estímulo significativo à indústria", disse o economista-chefe do IHS Markit Chris Williamson.

    "Embora pareça certo que o BCE (Banco Central Europeu) vai ampliar seu programa de afrouxamento quantitativo na reunião de dezembro, a virada no crescimento e as pressões inflacionárias vão alimentar ainda mais as discussões sobre se podemos ver o BCE começar a reduzir suas compras de ativos no próximo ano."

    O subíndice que mede os preços de produção subiu de 50,8 em outubro para 51,4 no mês passado. A leitura de novembro foi a mais alta em mais de cinco anos.

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