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    Previdência

    PMs ficaram fora de reforma da Previdência por política, diz secretário

    DA REUTERS

    08/12/2016 17h52

    Pedro Ladeira/Folhapress
    Bombeiros terão regra de transição para previdência definida por Estados
    Bombeiros terão regra de transição para previdência definida por Estados

    A exclusão recente de policiais militares e bombeiros da proposta de reforma da Previdência ocorreu por razões políticas, afirmou nesta quinta-feira (8) o secretário da Previdência, Marcelo Caetano.

    Em coletiva com correspondentes estrangeiros, Caetano afirmou que a decisão de retirar as categorias da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) foi tomada por autoridades de escalão mais alto.

    Reforma da Previdência
    As mudanças propostas na aposentadoria

    Numa alteração feita na véspera, o governo do presidente Michel Temer também voltou a dar aval para que militares continuem acumulando aposentadorias e pensões, o que, pelo texto da reforma, não será possível para o restante da população.

    Ele reiterou que governo vai apresentar posteriormente uma lei à parte para reformular a aposentadoria dos militares.

    A PEC determina que idade mínima para aposentadoria será de 65 anos para homens e mulheres, servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada, também contemplando políticos e trabalhadores rurais.

    Para todos, também valerá uma contribuição mínima de 25 anos, sendo que para receber a aposentadoria na íntegra o trabalhador precisará contribuir 49 anos.

    Questionado se o modelo não penalizaria em excesso quem exerce profissões braçais e a população mais pobre, Caetano ressaltou que há a possibilidade de se aposentar mais cedo desde que se abra mão de ganhar todo o benefício.

    "Além disso, quem contribui mais ganha mais", disse.

    Nesta quinta-feira, o relator da reforma na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Alceu Moreira (PMDB-RS), protocolou parecer favorável à constitucionalidade da PEC.

    A expectativa é que o relatório seja lido no colegiado na segunda-feira e votado na quarta-feira. Depois do aval da CCJ, a PEC da Previdência precisa ser aprovada em comissão especial da Câmara, para depois ser votada em dois turnos na Casa. Em seguida, deve passar por rito semelhante no Senado.

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