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    Por pauta positiva, Temer avalia participar de promulgação de PEC

    GUSTAVO URIBE
    VALDO CRUZ
    DE BRASÍLIA

    13/12/2016 19h51

    Na tentativa de reverter o desgaste na imagem do governo federal, o presidente Michel Temer discute com o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), comparecer ao Congresso Nacional na quinta-feira (15) para a promulgação da proposta de teto de gastos públicos.

    Em meio à citação da cúpula do Palácio do Planalto em delação premiada da Odebrecht, a estratégia do presidente tem sido a de focar na pauta econômica e abrir espaço em manifestações públicas para valorizar vitórias do governo federal no Congresso Nacional.

    O peemedebista, contudo, ainda não tomou uma decisão se comparecerá. Ele tem sido lembrado por auxiliares e assessores sobre a possibilidade dos partidos de oposição protestarem contra ele e pedirem sua renúncia do cargo. Há ainda o risco de uma nova manifestação popular contra a medida na Esplanada dos Ministérios.

    Além da possibilidade de ir ao Senado Federal, o presidente quer anunciar no mesmo dia as primeiras medidas de um pacote econômico, que incluirá a criação de linhas de crédito, de programa de incentivos tributários e nova faixa do programa Minha Casa, Minha Vida.

    Ele se reunirá com a equipe econômica no início da tarde e pretende anunciar as primeiras medidas no início da noite. A princípio, o ministério da Fazenda resistia ao lançamento das medidas neste ano, mas o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, recebeu a determinação do presidente para antecipar as propostas para 2016.

    O presidente negou que o governo federal tenha sofrido uma derrota por ter obtido uma margem apertada na aprovação da medida. A proposta foi votada em segundo turno no Senado Federal nesta terça-feira (13).

    A iniciativa foi aprovada com 53 votos favoráveis, sendo que o mínimo necessário era de 49. No primeiro turno, contudo, o governo federal conseguiu um placar de 61 votos.

    Para Temer, o placar inferior deve-se ao fato de o presidente do Senado Federal ter antecipado o horário de votação, o que, segundo ele, não permitiu a chegada a tempo de parlamentares da base aliada.

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