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    Mineradora MMX diz que recuperação judicial é aprovada pela Justiça

    DA REUTERS

    20/12/2016 20h12

    A mineradora MMX informou nesta terça-feira (20) que seu pedido de recuperação judicial, incluindo sua controlada MMX Corumbá, foi deferido pelo juiz Paulo Assed, da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

    No fato relevante, a MMX informou ainda que o juiz nomeou o escritório de advocacia Marcello Macêdo Advogados como administrador judicial.

    A mineradora pediu recuperação judicial em caráter de urgência no fim de novembro, citando a conjuntura adversa do país e declínio dos preços do minério de ferro.

    No porto do Sudeste, a MMX, antiga empresa de minério do grupo EBX, do empresário Eike Batista, passou o controle ao fundo Mubadala, do governo de Abu Dhabi, e a holandesa Trafigura, que assumiram R$ 1,3 bilhão em dívidas e fizeram US$ 400 milhões em novos investimentos.

    O primeiro embarque de minério de ferro ocorreu em setembro de 2015

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    A QUEDA DO IMPÉRIO X
    Antigas empresas de Eike saem do papel e começam a operar

    MPX
    Eike imaginava uma área industrial para o funcionamento de usinas térmicas movidas a carvão, que seriam operadas pela companhia que na época foi batizada por ele como MPX, a empresa de energia do grupo, que após a derrocada passou para o controle da alemã E.ON e atualmente é conhecida pelo nome Eneva

    OGX
    A OGPar (Óleo e Gás Participações) atua em exploração e produção de óleo e gás natural. Sucessora da OGX, a empresa está em recuperação judicial. No início do ano, ela chegou a anunciar a interrupção das operações do campo de Tubarão Martelo, na bacia de Campos, em razão da queda do preço do petróleo

    LLX
    A LLX, a empresa de logística do grupo EBX, tocava as obras do porto do Açu. O controle saiu da mão de Eike no final de 2013 e passou para o fundo americano EIG. Criou-se então a Prumo Logística, que retomou as obras quase paradas. A Prumo foi a única das empresas originárias do grupo que não pediu recuperação judicial

    O GRUPO
    A derrocada do antigo grupo EBX, do empresário Eike Batista, manchou a face privada dos projetos de infraestrutura brasileiros e causou prejuízo a milhares de investidores. Cedidos a credores e vendidos a novos gestores, no entanto, alguns desses empreendimentos foram reformulados e conseguiram sair do papel

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