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    Seguradora do Japão vai substituir funcionários por inteligência artificial

    DE SÃO PAULO

    05/01/2017 14h48

    Associated Press/IBM
    FILE - This Jan. 13, 2011 file photo provided by IBM shows the IBM computer system known as Watson at IBM's T.J. Watson research center in Yorktown Heights, N.Y. IBM on Wednesday, Oct. 8, 2014 gave details about new projects for its Watson cognitive computing software as it opened its New York headquarters. (AP Photo/IBM, File) ORG XMIT: NYBZ143
    Sistema de computador com inteligência artificial feito pela IBM, conhecido como Watson

    A seguradora japonesa Fukoku Mutual Life irá trocar 34 funcionários de seus escritórios por um sistema de inteligência artificial.

    Ele será usado para calcular os pagamentos devidos aos segurados da companhia.

    Segundo reportagem publicada pelo jornal britânico "The Guardian", a empresa espera aumento de 30% em sua produtividade com a mudança.

    A Fukoku Mutual Life afirmou que o investimento trará retorno financeiro em menos de dois anos de implantação.

    A companhia diz que vai investir £ 1,4 milhão (aproximadamente R$ 5,5 milhões) e espera economizar £ 1 milhão (R$ 3,95 milhões) por ano após a substituição dos humanos pelos algoritmos.

    Toru Hanai/Reuters
    Office buildings are seen in Tokyo July 21, 2015. Two in five Japanese firms plan to boost capital spending this business year, and more than a third of those say it is because of rising demand, a Reuters poll showed, pointing to a pickup in confidence about the economy. Picture taken July 21, 2015. REUTERS/Toru Hanai ORG XMIT: TOK513 ---------- Fukoku Mutual Life Insurance believes it will increase productivity by 30% Photograph: Toru Hanai/REUTERS
    Prédios comerciais em Tóquio; Fukoku Mutual Life espera aumento de 30% na produtividade com IA

    O sistema foi desenvolvido a partir da plataforma Watson, da IBM. Segundo a companhia de tecnologia, seu sistema realiza pensamentos análogos aos humanos. Consegue analisar variados tipos de informações não-estruturadas, como textos, vídeos e imagens.

    Na companhia japonesa, ela será usada para ler informações médicas, como tempo de internação, procedimentos realizados e histórico de pacientes para determinar o valor dos pagamentos que a seguradora deve fazer.

    A adoção da nova tecnologia fará com que os funcionários que realizam as mesmas atividades que as máquinas se tornem redundantes a partir de março.

    Porém os valores apontados pela inteligência artificial ainda terão de ser aprovados por profissionais da seguradora.

    A reportagem do "The Guardian" aponta que, segundo relatório do Instituto de Pesquisas Nomura, metade dos trabalhos feitos no Japão podem ser realizados por robôs até 2035.

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