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    Modelo para novos trechos de ferrovia divide governo federal

    DIMMI AMORA
    DE BRASÍLIA

    15/01/2017 02h00

    Eduardo Knapp - 6.jun.08/Folhapress
    ARAGUAIANA, TO, BRASIL, 06-06-2008, 08h00: Trecho da Ferrovia Norte-Sul, operada pela Vale do Rio Doce, em Araguaiana (TO). (Foto Eduardo Knapp/Folhapress)
    Trecho da Ferrovia Norte-Sul, operada pela Vale do Rio Doce, em Araguaína (TO)

    Se de um lado o governo tenta destravar os investimentos na malha antiga do país, a construção de novas ferrovias está num impasse.

    Uma parte do governo federal defende licitar separadamente as ferrovias Norte-Sul (Tocantins a São Paulo) e Oeste-Leste (Bahia), enquanto outra quer que os trechos façam parte de uma única concorrência.

    A parcela que pretende licitar a Ferrovia Norte-Sul de maneira independente está de olho numa bilionária outorga que poderia ser recebida, já que o trecho está praticamente construído e já poderia entrar em operação rapidamente, gerando caixa para o comprador.

    VALE

    Nesse formato, a mineradora Vale seria uma grande interessada, já que o trecho termina numa ferrovia já controlada por ela, que segue do Tocantins ao porto de Itaqui, no Maranhão.

    Outro grupo no governo quer fazer uma licitação mais ousada, permitindo a quem ganhar a Norte-Sul terminar de construir a iniciada ferrovia na Bahia e ainda ter a opção de construir uma via em direção a Mato Grosso.

    A vantagem desse modelo é que o ganhador poderia ter uma saída própria para o porto, sem depender de passar em trechos ferroviários concedidos a concorrentes.

    Nesse formato, o negócio interessa a chineses e a russos.

    Da decisão sobre o melhor modelo depende a realização desse leilão, previsto pelo governo para o fim deste ano.

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