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    Economia da China enfrenta mais pressão e incerteza global, diz premiê

    DA REUTERS

    16/01/2017 08h37 - Atualizado às 08h52

    Ma Zhancheng/Xinhua
    Premiê chinês, Li Keqiang, em reunião com especialistas em Pequim
    Premiê chinês, Li Keqiang, em reunião com especialistas em Pequim

    A economia da China enfrentará mais pressão e problemas em 2017, com mudanças nas políticas globais e desafios a regras econômicas ampliando a incerteza, afirmou o primeiro-ministro do país, Li Keqiang.

    Em uma reunião realizada em Pequim na sexta-feira (13), Li afirmou que a China vai garantir que a economia do país ande bem e vai melhorar a qualidade e eficiência do crescimento, de acordo com comunicado publicado no site do governo no domingo (15).

    Investidores globais estão debatendo se os líderes da China irão aceitar um crescimento mais modesto neste ano, em meio a preocupações com os riscos que surgem de anos de estímulo alimentado pela dívida em meio a uma obsessão política em atingir as metas oficiais.

    O crescimento econômico pode desacelerar para 6,5% neste ano em relação a cerca de 6,7% em 2016, afirmou neste mês um instituto de pesquisa do governo, com a produção industrial crescendo potencialmente 5,9% contra estimados 6,1% em 2016.

    INVESTIMENTO

    O governo chinês reiterou os pedidos de investimento privado nas empresas de telecomunicações do país, conforme encoraja as companhias a cortar taxas e outros custos e tornar-se mais competitivas na oferta de serviços relacionados à internet.

    As grandes empresas de telecomunicações do país, China Telecom, China Unicom Hong Kong e China Mobile, são todas unidades de empresas estatais. Essas empresas são vistas com excesso de funcionários, ineficientes e lentas no desenvolvimento de tecnologias essenciais.

    O governo abrirá o setor de telecomunicações ao investimento privado e dará "liberdade às empresas de telecomunicações no desenvolvimento da internet", de acordo com um comunicado emitido pelo Comitê Central do Partido Comunista da China e pelo Conselho de Estado.

    O anúncio, o último de uma série de diretivas cada vez mais pró-ativas, pediu mais cortes nas tarifas de telecomunicações e disse que o governo estava comprometido em fortalecer a concorrência no setor, facilitando as regras e controlando os subsídios.

    Também se comprometeu a dar às empresas de capital de risco e às pequenas empresas de internet uma maior liberdade.

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