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    Arábia Saudita irá cumprir acordo sobre petróleo, diz ministro

    DA REUTERS

    16/01/2017 11h22

    Sergei Karpukhin/REUTERS
    Arábia Saudita irá cumprir rigorosamente acordo sobre produção de petróleo, diz ministro
    Arábia Saudita irá cumprir rigorosamente acordo sobre produção de petróleo, diz ministro

    A Arábia Saudita irá aderir rigorosamente ao seu compromisso de produção dentro do acordo global firmado entre produtores de petróleo para reduzir volumes, disse nesta segunda-feira (16) o ministro saudita de Energia, Khalid al-Falih.

    Falih, que participa de um evento do setor de petróleo em Abu Dhabi, respondeu a pergunta sobre se esperava que a produção saudita ficasse abaixo de 10 milhões de barris por dia por muitos meses mais.

    Na semana passada, Falih disse que a produção de seu país havia caído abaixo de 10 milhões de barris por dia, o que significa que houve um corte de mais de 486 mil barris por dia, que foi o nível acertado para a contribuição saudita no acordo de produtores firmado no ano passado.

    Nesta segunda-feira, ele disse que "iremos aderir com rigor ao nosso compromisso", acrescentando que durante o período de seis meses do acordo a produção saudita poderá ficar na meta acertada ou, "como é o caso agora, ligeiramente abaixo".

    Os preços do petróleo caíam nesta segunda-feira, pressionados por dúvidas de que os grandes produtores de petróleo reduzirão a produção como prometido e com as expectativas de que a produção americana volte a aumentar neste ano.

    O petróleo Brent recuava 0,34%, a US$ 55,26 por barril, às 10h01 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos caía 0,36%, a US$ 52,18 por barril

    A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) concordou em reduzir a produção em 1,2 milhão de barris por dia, para 32,5 milhões de barris por dia, a partir de 1º de janeiro, em uma tentativa de superar o excesso da oferta mundial que derrubou os preços há mais de dois anos.

    A Rússia e outros importantes exportadores de fora da Opep disseram que também cortarão a produção.

    Mas a produção oferta de petróleo continua alta e, com os estoques próximos de níveis recordes em muitas áreas, os investidores duvidam que a Opep e seus aliados possam reduzir a produção o suficiente para elevar os preços.

    "Os cortes da Opep e dos países não membros acabam de começar e levará algum tempo para serem filtrados", disse Bjarne Schieldrop, analista de commodities da SEB Markets em Oslo. "Nós realmente não acreditamos que os preços do petróleo fiquem muito mais fortes no primeiro trimestre de 2017".

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