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    Dólar sobe a R$ 3,23 com exterior; Bolsa avança, impulsionada pela Vale

    EULINA OLIVEIRA
    DE SÃO PAULO

    16/01/2017 18h44

    Dan Kitwood/Associated Press
    A primeira-ministra britânica, Theresa May, em evento nesta segunda (9) na Comissão de Caridade, em Londres
    A premiê britânica, Theresa May, fala sobre a saída do Reino Unido da UE nesta terça-feira (17)

    Em dia de baixa liquidez por causa do feriado nos Estados Unidos, o dólar subiu frente à maior parte das moedas nesta segunda-feira (16), incluindo o real.

    Os investidores mantiveram-se cautelosos, à espera do discurso desta terça-feira (17) da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, sobre o brexit, ou seja, a saída do país da União Europeia.

    A libra foi uma das moedas que mais se desvalorizaram nesta sessão, com especulações de que a premiê estaria planejando uma saída abrupta da UE

    Outro motivo para cautela é a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta sexta-feira (20).

    No Brasil, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, avançou 0,61%, a R$ 3,2311; o dólar comercial, utilizado em contratos de comércio exterior, subiu 0,49%, a R$ 3,2390.

    Após o encerramento do pregão, o Banco Central anunciou que, "a​valiando as atuais condições de mercado", iniciará nesta terça-feira (17) a rolagem dos contratos de swap cambial tradicional que vencem no próximo dia 1º de fevereiro. A operação equivale à venda futura de dólares ao mercado, e pode conter uma eventual escalada da moeda americana.

    Apesar da alta do dólar, o mercado de juros futuros operou em baixa nesta segunda-feira, ainda ajustando-se à queda da taxa básica de juros (Selic). O contrato de DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2018 caiu de 11,060% para 11,025% ao ano; o contrato de DI para janeiro de 2021 recuou de 10,800% para 10,760%; e o contrato de DI para janeiro de 2026 cedeu de 11,220% para 11,175%.

    Os economistas consultados na pesquisa semanal Focus, do Banco Central, passaram a ver a taxa básica de juros em um dígito neste ano depois de o BC ter reduzido a Selic a 13% ao ano.

    O levantamento divulgado nesta segunda-feira apontou que a expectativa é de que a taxa básica de juros termine 2017 em 9,75%. Na semana anterior, a projeção era de 10,25%.

    No mercado de juros futuros, investidores buscam proteção contra flutuações dos juros negociando contratos para diferentes vencimentos.

    Os investidores também esperam a divulgação da ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC, nesta terça-feira (17). O documento poderá trazer mais sinalizações sobre o ciclo de queda dos juros.

    BOLSA

    Sem a Bolsa de Nova York como referência, o Ibovespa fechou em alta de 0,28%, aos 63.831,28 pontos. O giro financeiro foi de R$ 7,2 bilhões, engordado pelo vencimento de opções sobre ações, que movimentou R$ 2,99 bilhões.

    Impulsionadas pela alta do minério de ferro na China, as ações da Vale foram destaque de alta na Bolsa, com ganho de 3,26% no papel PNA e de 2,67% no ON.

    Entre as siderúrgicas, Usiminas PNA teve alta de 5,05% e Metalúrgica Gerdau, +2,84%.

    As ações preferenciais da Petrobras subiram 0,44% e as ordinárias avançaram 0,16%.

    No setor financeiro, Itaú Unibanco PN ganhou 0,08%; Bradesco PN, +0,19%; Bradesco ON, +0,39%; Banco do Brasil ON, +0,07%; e Santander unit, +1,53%.

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