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    Vendas do Carrefour desaceleram no 4º tri por desempenho ruim na França

    DA REUTERS

    19/01/2017 09h05 - Atualizado às 10h25

    David Mdzinarishvili/REUTERS
    Vendas do Carrefour desaceleram no 4º trimestre e oferta de ações no Brasil deve sair neste ano
    Vendas do Carrefour desaceleram no 4º trimestre e oferta de ações no Brasil deve sair neste ano

    O Carrefour, segundo maior varejista do mundo, disse que o crescimento das vendas desacelerou no quarto trimestre, refletindo um desempenho mais fraco no mercado francês, onde as lojas de hipermercados sofreram em um ambiente persistentemente difícil.

    O Carrefour disse que as vendas no quarto trimestre atingiram € 23,366 bilhões, acima da mediana das estimativas dos analistas de € 23,22 bilhões em uma pesquisa da Thomson Reuters.

    Desconsiderando os efeitos de combustível, moeda e calendário, as receitas cresceram 2,9% ano a ano, uma desaceleração em relação à alta de 3,2% no terceiro trimestre.

    Na França, onde o Carrefour obtém 43% de suas vendas, a receita anual cresceu 0,7% no trimestre, após aumento de 1,2% no terceiro trimestre, em meio à forte concorrência de preços entre os varejistas.

    No Brasil, o segundo maior mercado do grupo depois da França, o negócio foi resiliente, apesar da desaceleração da economia, enquanto as vendas em outros lugares da Europa, principalmente a Espanha, registraram crescimento sólido.

    As vendas de mesmas lojas nos supermercados franceses do Carrefour caíram 1,2% depois de uma queda de 1% no terceiro trimestre, mas os supermercados e lojas de conveniência tiveram um desempenho robusto.

    Na China, onde o Carrefour está reestruturando suas operações, a queda das vendas desacelerou de 7,8% no terceiro trimestre para 5,4%.

    O diretor financeiro da companhia, Pierre-Jean Sivignon, disse que a receita operacional líquida de 2016 seria "muito próxima" da mediana das expectativas de € 2,39 bilhões, o que implica uma queda de 2,2% em relação aos € 2,445 bilhões em 2015.

    O maior varejista da Europa também espera lançar ofertas públicas iniciais para sua unidade de propriedade comercial Carmila e seu negócio brasileiro neste ano, segundo informou.

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