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    Bolsa sobe pelo 4º pregão consecutivo após recorde do índice Dow Jones

    DE SÃO PAULO

    26/01/2017 18h29

    Alessandro Shinoda - 8.ago.2011/Folhapress
    Bolsa fechou em alta pelo 3º dia seguido e atingiu maior patamar em quase 5 anos
    Bolsa fechou em alta pelo 4º dia seguido após recorde em índice americano

    A Bolsa brasileira fechou em alta nesta quinta-feira, acompanhando parte dos ganhos registrados no mercado internacional durante o feriado de aniversário da cidade de São Paulo. O dólar também avançou ante o real, em um movimento que se repetiu ante outras moedas emergentes.

    Na quarta (25), com o mercado fechado no Brasil, as Bolsas americanas avançaram e o índice Dow Jones ultrapassou os 20 mil pontos. O Ibovespa pegou carona para ajustar preços dos ativos em relação ao mercado dos Estados Unidos. A alta foi de 0,53%, para 66.190 pontos.

    Esse é o quarto pregão consecutivo de alta do Ibovespa, que renovou a máxima em quase cinco anos.

    Os bancos lideraram os ganhos do dia, puxados pelo Banco do Brasil, que terminou o dia a R$ 32, alta de 6,31%.

    Os papéis do Santander, que registrou crescimento de 10% no lucro de 2016, também tiveram ganho expressivo. As units (grupo de ações) do banco espanhol avançaram 2,5%, a R$ 31,90.

    Bradesco e Itaú ganharam mais de 1% no pregão. Fora do Ibovespa, o Banrisul avançou 14,21% com a possibilidade de privatização. O governo federal quer a venda do banco gaúcho como contrapartida para o pacote de resgate do Estado.

    Petrobras e Vale fecharam no negativo. A estatal informou nesta quinta que as reservas provadas de petróleo da companhia recuaram 5,8% em 2016. O indicador de reservas provadas mostra o volume de petróleo e gás economicamente viável que uma petroleira tem sob sua concessão.

    Além disso, investidores internacionais da companhia iniciaram o processo na Holanda em busca de ressarcimento por perdas decorrentes de corrupção investigada na Operação Lava Jato.

    As ações preferenciais (sem direito a voto) da companhia recuaram 1,49%, a R$ 15,80. Os papéis ordinários caíram 1,91%, a R$ 17,39.

    A Vale, que veio de três pregões em forte alta, passou por realização de lucros. Os papéis preferenciais cederam 1,54%, para R$ 31,88, enquanto os ordinários perderam 1,55%, a R$ 33,60.

    DÓLAR

    A moeda americana fechou em alta nesta quinta ante o real, acompanhando o movimento visto com outras moedas emergentes.

    O dólar à vista (referência para o mercado financeiro) ganhou 0,40% e terminou o dia a R$ 3,1786. A cotação comercial (usada em operações de comércio exterior) avançou 0,41%, para R$ 3,1820.

    "O dólar precisa de um motivo mais forte para cair mais, o fim do recesso parlamentar pode trazer um pouco mais de ânimo ao mercado", disse um profissional da mesa de câmbio de uma corretora nacional.

    A moeda tem oscilado perto do piso informal de 3,15 reais e profissionais vêm chamando a atenção para a dificuldade de romper esse patamar sem algum fato relevante.

    "Janeiro está acabando e há questões que apresentam riscos, como delações, a Lava Jato, sucessão na Câmara (dos Deputados). Isso também dificulta o investidor de apostar ainda mais na queda do dólar", afirmou o operador da corretora H.Commcor Cléber Alessie Machado.

    JUROS

    Os contratos futuros de juros negociados na BM&FBovespa avançaram, também em um movimento de ajuste a taxas internacionais.

    O contrato com vencimento em janeiro de 2018 subiu de 10,94% para 10,96%. O vencimento janeiro de 2021 teve ganho mais expressivo, de 10,62% para 10,73%.

    Com Reuters

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