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    Itaú e Vale sobem e ajudam Bolsa brasileira a fechar no azul; dólar cai

    DE SÃO PAULO

    07/02/2017 19h20

    Zanone Fraissat - 12.nov.14/Folhapress
    Balanço do Itaú vem melhor que o esperado e ações do banco ajudam a sustentar alta do Ibovespa
    Balanço do Itaú vem melhor que o esperado e ações do banco ajudam a sustentar alta do Ibovespa

    A Bolsa brasileira fechou em alta nesta terça-feira (7), ajudada pelas ações do Itaú Unibanco e da Vale. A queda dos papéis da Petrobras, porém, limitou os ganhos no pregão. Já o dólar fechou o dia cotado a R$ 3,12.

    O Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, subiu 0,32%, para 64.198 pontos. O volume financeiro negociado no pregão foi de R$ 6,075 bilhões, pouco abaixo da média diária do ano, que é de R$ 6,97 bilhões.

    As ações do Itaú Unibanco —que têm o maior peso individual no Ibovespa— subiram 1,95%, após o resultado do maior banco privado do país mostrar redução das despesas contra calote de devedores e queda da inadimplência, agradando o mercado.

    Outros papéis de bancos subiram nesta sessão. As ações ordinárias do Bradesco avançaram 0,51%, e os papéis do Banco do Brasil tiveram avanço de 0,93%. Na ponta contrária, os papéis preferenciais do Bradesco recuaram 0,16% e as units —conjunto de ações— do Santander Brasil tiveram queda de 0,94%

    As ações da Vale, que anunciou na véspera uma captação de US$ 1 bilhão no mercado internacional, subiram com a alta dos preços do minério no exterior e também ajudaram a sustentar a valorização do Ibovespa. Os papéis preferenciais da mineradora subiram 1,22%, para R$ 28,95. As ações ordinárias avançaram 1,07%, para R$ 30,24.

    Já as ações da Petrobras começaram o dia em alta, mas foram perdendo força e fecharam no vermelho, pressionadas pela queda dos preços internacionais do petróleo. Os papéis preferenciais da estatal caíram 1,74%, para R$ 14,70. As ações ordinárias caíram 1,25%, para R$ 15,77.

    Os preços do petróleo fecharam em baixa no exterior, com a notícia do aumento da produção da commodity nos Estados Unidos ofuscando os cortes da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). O barril do Brent, negociado em Londres, caiu 1,09%, para US$ 55,12. O barril do WTI, de Nova York, recuou 1,53%, para US$ 52,20.

    As ações da JBS, que chegaram a cair 6% neste pregão, fecharam o dia em queda de 1,25%. Os papéis foram afetados pela notícia de que o Ministério Público Federal pediu na segunda-feira (6) à Justiça Federal o bloqueio de até R$ 3,8 bilhões de Joesley Batista, dono da J&F, empresa que controla a JBS e marcas como Friboi.

    DÓLAR

    O dólar fechou cotado a R$ 3,12 nesta sessão. O dólar à vista teve leve alta de 0,08%, para R$ 3,124. O dólar comercial recuou 0,15%, para R$ 3,121.

    A moeda ainda é influenciada pela expectativa de entrada de recursos, após empresas terem anunciado nos últimos dias captações no exterior.

    No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados fecharam em baixa nesta terça. O DI com vencimento para abril recuou de 12,375% para 12,350%. Os contratos com vencimento em julho de 2017 passaram de 11,735% para 11,710%.

    Os contratos para janeiro de 2018 caíram de 10,820% para 10,785%, e os DI com vencimento em janeiro de 2021 saíram de 10,450% para 10,370%.

    O CDS (credit default swap) de cinco anos brasileiro, espécie de seguro contra calote e termômetro de risco, subiu 1,36%, para 241,370 pontos.

    Folhainvest

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