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    'Playboy' americana volta a publicar fotos de mulheres nuas

    DA REUTERS

    13/02/2017 22h50

    Handout/Reuters
    Capa da revista "Playboy", que volta a publicar fotos de mulheres nuas
    Capa da revista "Playboy", que volta a publicar fotos de mulheres nuas

    A edição americana da revista "Playboy" está retornando às suas raízes, trazendo de volta as fotos de mulheres nuas, um ano depois de abandoná-las, dizendo que tinham ficado obsoletas.

    A volta dos nus acontecerá na edição de março/abril, sob o título "Nu é normal".

    "Eu serei o primeiro a admitir que o modo como a revista mostrava a nudez estava obsoleto, mas a nudez nunca foi o problema porque a nudez não é problema", afirmou Cooper Hefner, diretor criativo da "Playboy", no site da revista.

    "Hoje estamos pegando de volta a nossa identidade", afirmou Hefner, que é filho do fundador da revista, Hugh Hefner.

    A atriz Pamela Anderson, estrela da série "SOS Malibu", foi a última pessoa a aparecer completamente nua na publicação, na edição de janeiro/fevereiro de 2016.

    Fundada em 1953, a "Playboy" tinha decidido parar de publicar fotos de mulheres nuas, dizendo que elas tinham ficado fora de moda devido ao excesso de nudez grátis na internet.

    A circulação da "Playboy", que chegou a 5,6 milhões de revistas em 1975, rodava em torno de 800 mil nos últimos anos. E a publicação estava sob pressão de mulheres que consideravam a publicação de fotos nuas uma prática ofensiva e degradante.

    Na sua versão revisitada, a partir da edição de março do ano passado, o nu frontal foi substituído por fotos de mulheres em poses mais naturais, com trajes mínimos.

    Segundo Cooper Hefner, a revista está trazendo de volta seções como a coluna "A Filosofia da Playboy", que deixou de ser publicada nos anos 1960.

    Ele disse que a próxima edição da revista será um "reflexo de como a marca pode se associar com a minha geração e com as que estão por vir".

    No Brasil, o nu frontal deixou de ser obrigatório depois que a revista foi assumida no ano passado pela PBB Entertainment, que entrou no lugar da Editora Abril.

    "O que mostrar é uma escolha da própria modelo" afirmou a empresa, em comunicado.

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