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    Acordo deve entrar em vigor hoje e beneficiar comércio Brasil-Argentina

    RENATA AGOSTINI
    DE SÃO PAULO

    22/02/2017 02h00

    Salvatore Di Nolfi - 30.mai.2016/Associated Press
    Diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, diz que abandonar área multilateral é 'equívoco enorme
    O diretor-geral da OMC, o brasileiro Roberto Azevêdo

    A entrada em vigor do Acordo de Facilitação de Comércio da OMC (Organização Mundial do Comércio), esperada para esta quarta (21), tem potencial para impulsionar as vendas para a Argentina, avalia o governo brasileiro.

    Segundo o secretário de Comércio Exterior, Abrão Neto, as novas regras beneficiarão especialmente os países em desenvolvimento, que tendem a contar com uma burocracia maior no desembaraço de mercadorias, e as vendas de manufaturados, que envolvem competição por mercados mais acirradas.

    A Argentina, uma economia em desenvolvimento como o Brasil, é o segundo principal destino de manufaturados do país, atrás dos EUA.

    Com o acordo, o primeiro com todos os membros desde a criação da OMC, em 1995, os países terão de adotar 47 medidas para facilitar o comércio, como a criação de uma ferramenta para resolver trâmites de importação e exportação em um só lugar.

    A previsão é que o "Portal Único" brasileiro esteja pronto para exportadores ainda neste ano. E, até o fim de 2018, para os importadores.

    Segundo Abrão Neto, mais de 90% das medidas prioritárias previstas no acordo já foram implementadas pelo Brasil. Na sexta (24), haverá a primeira reunião do Confac (Comitê Nacional de Facilitação do Comércio), criado para monitorar a adoção das medidas de desburocratização.

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