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    Leilão de aeroportos mostra que país recuperou credibilidade, diz Temer

    GUSTAVO URIBE
    DE BRASÍLIA

    16/03/2017 12h46

    Em busca de pautas positivas em meio a uma crise política, o presidente Michel Temer comemorou nesta quinta-feira (16) os leilões dos aeroportos de Porto Alegre, Salvador, Florianópolis e Fortaleza.

    Nas redes sociais, o peemedebista classificou a iniciativa como um "sucesso" e afirmou que, com a venda para grupos estrangeiros, o país reconquistou a "credibilidade no cenário internacional".

    "Sucesso o leilão dos aeroportos de Fortaleza, Porto Alegre, Salvador e Florianópolis. Reconquistamos credibilidade no cenário internacional", afirmou.

    O ágio do valor dos aeroportos, que alcançou quase R$ 1,5 bilhão, foi superior a 90%. Considerando as outorgas, a arrecadação prevista é de R$ 3,72 bilhões -nesse caso, o ágio é de cerca de 23%.

    O governo esperava arrecadar pelo menos R$ 3 bilhões com as outorgas. Os investimentos realizados pelos vencedores nos quatro aeroportos estão estimados em R$ 6,6 bilhões.

    O leilão dos aeroportos ocorre no momento em que o presidente tenta utilizar sinais positivos de recuperação econômica para superar a crise política.

    Nas últimas semanas, os discursos do peemedebista têm se focado apenas na área econômica, sem mencionar a lista de pedidos de investigação feita Procuradoria-Geral da República ao STF (Supremo Tribunal Federal).

    Ao todo, seis ministros já foram confirmados na lista elaborada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot: Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral), Gilberto Kassab (Comunicações), Aloysio Nunes (Relações Exteriores), Bruno Araújo (Cidades) e Marcos Pereira (Indústria e Comércio).

    O presidente informou na quarta-feira (15) que solicitou à AGU (Advocacia-Geral da União) que faça um pedido formal ao ministro do STF Edson Frachin, relator da Lava Jato, para que quebre o sigilo de todos os servidores do governo federal incluídos na lista.

    Ao realizar a solicitação, a intenção do presidente é evitar que, por conta da falta de publicidade dos detalhes das acusações, todos os integrantes da administração peemedebista sejam colocados em suspeição, atrapalhando a elaboração de uma estratégia de defesa e afetando o andamento normal da pauta administrativa.

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