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    Previdência

    Relator da Previdência diz que críticos em rede social usam prática nazista

    LAÍS ALEGRETTI
    RANIER BRAGON
    DE BRASÍLIA

    16/03/2017 12h55

    O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), comparou as críticas à proposta do governo nas redes sociais ao nazismo. Segundo ele, "inverdades" estão sendo divulgadas, o que seria uma prática nazista.

    "As inverdades repetidas de maneira maciça, isso é uma prática do nazismo. A mentira repetida, repetida, e repetida se torna verdade. É o que está acontecendo nas redes sociais. Quando as pessoas dizem que o projeto prevê que as pessoas vão ter que trabalhar 49 anos para se aposentar é uma mentira", disse o deputado.

    A proposta do governo prevê que o trabalhador pode se aposentar com 65 anos de idade e 25 de contribuição. Para receber o valor integral, no entanto, é necessário chegar a 49 anos de contribuição – exceto para quem tem direito ao salário mínimo, que é o piso garantido para todas as aposentadorias.

    Oliveira Maia afirmou que o governo federal tem perdido a "guerra da comunicação" em relação à reforma da Previdência.

    "É verdade que o governo tem perdido a guerra da comunicação. É verdade. Temos perdido, reconheço. Mas isso não quer dizer que o governo não esteja com a razão. [...] É mais fácil dizer que ninguém se aposenta mais do que as pessoas se debruçarem sobre a realidade da Previdência Social e tentarem construir um caminho", disse.

    JUDICIÁRIO

    A Justiça Federal do Rio Grande do Sul suspendeu a campanha publicitária do governo de Michel Temer em defesa da reforma da Previdência. A decisão, publicada nesta quarta-feira (15), é liminar (provisória), válida para todo o país. Cabe recurso.

    Com a decisão, o governo precisa suspender comerciais em televisão, rádios, publicações impressas (jornais e revistas), internet, painéis de mídia exterior (outdoors) e de mídia interior (indoors instalados em aeroportos, estações rodoviárias e em quaisquer outros locais públicos).

    Segundo a juíza Marciane Bonzanini, há uso inadequado de recursos públicos e desvio de finalidade na campanha a favor da reforma.

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