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    Check-in e retirada de bagagens são queixa de passageiros em Fortaleza

    MARCEL RIZZO
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM FORTALEZA

    PAULA SPERB
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PORTO ALEGRE

    17/03/2017 02h00

    Melhor sinalização e comodidade de fazer check-in e retirar bagagens são pontos que usuários do aeroporto de Fortaleza esperam que melhorem com a privatização.

    Já em Porto Alegre, a crítica principal é sobre a pista.

    No aeroporto cearense, há elogios dos usuários para o setor de lojas e de alimentação, que têm cerca de 50 opções para os usuários, dentro e fora da área de embarque.

    Passageiros ouvidos pela Folha na tarde desta quinta-feira (16) gostaram de saber que o aeroporto sofrerá mudanças nos próximos anos.

    "Acho que o setor para o check-in precisa ser maior. Frequento sempre o aeroporto com filas", disse Raquel Denise Ferreira, 31, analista e moradora de Fortaleza.

    São 33 pontos de check-in para voos nacionais e 8 para os internacionais. Nesta quinta, sete dos nacionais estavam sem funcionamento e o restante dividido para as companhias que ali operam (Latam, Gol, Avianca e Azul).

    A capacidade anual de passageiros é de 6,2 milhões, número que deve crescer, já que haverá investimento no aumento do terminal. O estacionamento, com mil vagas, também deve crescer.

    O aeroporto, porém, já deveria ser maior. Quem chega ao Pinto Martins vê do lado de fora um esqueleto de projeto de novo terminal, com ferros enferrujados da obra para a Copa que não saiu do papel (paralisada em maio de 2014).

    Apesar do atraso na obra, o aeroporto de Fortaleza está na disputa, com Recife e Natal, para se transformar no novo centro de conexões de voos da Latam no Nordeste.

    Nos últimos anos, o Pinto Martins foi lembrado por um fato curioso. Em julho de 2015, dois jumentos acabaram entrando no saguão. O vídeo viralizou na internet.

    Pesquisa Datafolha de agosto de 2016 mostrou que o aeroporto de Fortaleza foi considerado, ao lado do de Salvador e do de Recife, um dos três melhores do Nordeste por turistas de São Paulo.

    NO SUL

    Há quase duas décadas, o aeroporto Salgado Filho, na capital gaúcha, aguarda a ampliação de sua pista.

    Em outubro de 2001, na inauguração do novo terminal de passageiros, o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) prometeu que a pista seria ampliada.

    Até hoje, a obra não foi realizada. Enquanto isso, pousos e decolagens são inseguros, diz o diretor da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS, Elones Ribeiro.

    A pista tem 2.280 metros, mas precisaria ter pelo menos 3.000 metros, afirma.

    A ampliação daria melhores condições para frenagem, no caso de pousos, e distância para adquirir velocidade, no caso de aviões maiores.

    Por causa da pista curta, grandes aeronaves de carga não podem decolar do Salgado Filho com mercadorias.

    "Vamos ampliar a pista. Porto Alegre precisa ser um polo de exportação também aeroportuária. Vamos fazer isso. Haverá possibilidade de avançar. E vamos avançar", afirmou FHC, em 2001.

    Do ponto de vista dos usuários, o terminal inaugurado em 2001 está mais confortável e espaçoso, mas tem problemas, como banheiros precários e preços altos na praça de alimentação, segundo passageiros ouvidos pela Folha.

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