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    Aéreas querem acelerar controle de segurança de passageiro frequente

    DE SÃO PAULO

    21/03/2017 13h43

    Jarbas Oliveira/Folhapress
    FORTALEZA, CEARÁ. 16.03.2017. AEROPORTO PINTO MARTINS-FORTALEZA/LEILÃO AEROPORTOS. Terminal do aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza, um dos quatro leiloados pelo Governo Federal nesta quinta-feira. A empresa Fraport da Alemanha vence leilão do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, Ceará, pelo lance de R$ 425 milhões. O leilão aconteceu na manhã desta quinta-feira, 16, na sede da Bovespa, Bolsa de Valores de São Paulo. O lance pelo aeroporto cearense foi o segundo maior, ficando atrás apenas do Aeroporto de Salvador, que teve arremate de R$ 660 milhões. Foto: Jarbas Oliveira
    Terminal do aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza

    A Iata (Associação Internacional de Aviação Civil), que representa as companhias aéreas em todo o mundo, anunciou nesta terça-feira (21) que pretende promover um sistema para acelerar os procedimentos de segurança dos passageiros nos aeroportos brasileiros de maior circulação.

    A ideia, que já está em discussão com a Polícia Federal, segundo a entidade, é permitir que os passageiros mais frequentes sejam desobrigados de passar pelos mesmos procedimentos de inspeção a que são submetidos os viajantes comuns.

    Com o projeto, seria possível dinamizar o tráfego de passageiros nas rotas de São Paulo-Brasília e São Paulo-Rio, prevê a Iata.

    "Isso facilitaria enormemente o tráfego dos passageiros que toda hora precisam abrir a bagagem para tirar o laptop da bolsa, o sapato. Para quem voa toda hora, isso realmente é inconveniente", diz Carlos Ebner, diretor da Iata no Brasil.

    Os passageiros qualificados seriam aqueles que fornecem mais dados e informações pessoais para o controle de segurança. Eles teriam uma fila especial que os atenderia com uma vistoria menos rígida. O perfil desse passageiro se assemelha mais ao passageiro de negócios do que o viajante de turismo.

    "Nós vamos ter um workshop na semana que vem com a Polícia Federal e agentes de governo em Brasília", diz Ebner.

    Segundo ele, o projeto "já passou da primeira fase, ou seja, já há a intenção de fazer".

    "O que se está produzindo agora é de que maneira vamos fazer, como vamos trazer as experiências internacionais para facilitar esta implementação", diz.

    A entidade ainda não tem detalhes de como seria feito o cadastramento pela Polícia Federal. O modelo já existe em aeroportos nos Estados Unidos e poderia ser adaptado pela Polícia Federal.

    "Ela deve ter as suas próprias regras. Nós estamos trazendo a experiência internacional, que deve ser adaptada às condições brasileiras", diz o diretor da Iata.

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