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    Países podem prorrogar corte de produção de petróleo por 6 meses

    DA REUTERS

    26/03/2017 14h57

    Um comitê conjunto de ministros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e de produtores de petróleo de fora do grupo concordaram em avaliar se um pacto global para limitar a oferta de petróleo deve ser prorrogado por seis meses.

    Um rascunho do comunicado divulgado neste domingo (26) afirmava mais cedo que o comitê "reporta altos níveis de concordância e recomenda uma extensão de seis meses".

    O comunicado final, no entanto, diz apenas que o comitê pediu um grupo técnico e para que o secretariado da Opep "revejam as condições do mercado de petróleo e revertam... em abril de 2017 sobre a extensão dos ajustes de produção voluntários".

    Não ficou imediatamente claro porque as palavras foram alteradas, ainda que uma fonte sênior da indústria tenha dito que o comitê não possui mandato legal para recomendar uma extensão.

    A Opep e nações produtoras rivais se encontraram no Kuwait para avaliar o progresso de seu pacto global para reduzir a oferta.

    O cartel e outros 11 produtores incluindo a Rússia concordaram em dezembro em reduzir sua produção combinada em quase 1,8 milhão de barris por dia (bpd) no primeiro semestre do ano.

    O acordo original deveria durar seis meses, com a possibilidade de uma extensão de mais seis meses.

    "Qualquer país tem a liberdade de dizer se apoia ou não (a extensão). A não ser que tenhamos concordância de todos, não podemos seguir adiante com a prorrogação do acordo", disse o ministro do Petróleo do Kuwait, Essam al-Marzouq, acrescentando esperar uma decisão até o final de abril.

    O comitê ministerial do petróleo "expressou sua satisfação com o progresso feito em direção à total concordância com os ajustes voluntários da produção e encorajam todos os países participantes a pressionarem para 100% de conformidade", disse o comunicado.

    O acordo de dezembro, que visava dar suporte ao mercado do petróleo, elevou o preço do petróleo para acima de US$ 50 o barril. Mas o aumento do preço encorajou produtores de óleo de xisto dos Estados Unidos, que não fazem parte do pacto, a impulsionar a produção, o que vem pressionando para baixo os preços da commodity.

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