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    Governo quer mostrar agenda positiva com aprovação da reforma trabalhista

    BRUNO BOGHOSSIAN
    MARIANA CARNEIRO
    DE BRASÍLIA

    13/04/2017 02h00

    O governo quer acelerar a aprovação da reforma trabalhista para criar uma agenda positiva e mostrar que não está paralisado pela lista de políticos citados nas delações da Odebrecht.

    A avaliação é que as mudanças na lei foram bem recebidas na Câmara e entre empresários e especialistas. Assim, o relatório apresentado pelo deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) deverá ter apoio do Planalto.

    O presidente Michel Temer e Marinho se encontraram na quarta (12) para conversar sobre o que consideraram uma boa repercussão do relatório.

    Reforma trabalhista
    Entenda a discussão trabalhista

    Na noite anterior, Temer e assessores próximos, entre eles os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e Eliseu Padilha (Casa Civil), alçaram a reforma à "agenda positiva".

    Há um item, porém, que pode empacar no Congresso: o fim da contribuição sindical obrigatória, que enfrenta resistência de sindicalistas.

    O dinheiro também irriga entidades empresariais como a Fiesp (federação das indústrias de São Paulo) e a CNI (Confederação Nacional da Indústria), que participaram da elaboração da reforma.

    Temer mandou mensagem aos descontentes: não vai interferir. Não pedirá votos nem a favor nem contra. As centrais ainda confiam em que o presidente liberará a votação, mas vetará o trecho caso seja aprovado no Congresso.

    Para demonstrar apoio, o Planalto convidou Marinho para apresentar o relatório aos 411 deputados da base aliada em café marcado para a próxima terça-feira (18).

    O objetivo inicial do encontro era apresentar apenas o relatório da reforma da Previdência.

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