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    Previdência

    Por Previdência, Temer deve antecipar discurso em cadeia nacional

    GUSTAVO URIBE
    DE BRASÍLIA

    17/04/2017 12h38

    Em um último apelo público pela aprovação da reforma da Previdência, o presidente Michel Temer considera antecipar discurso que fará em rede nacional de balanço de um ano à frente do Palácio do Planalto.

    A ideia é que o pronunciamento seja veiculado em cadeia de rádio e televisão antes da votação das novas regras para aposentadoria no plenário da Câmara.

    Pelo cronograma do governo, a expectativa é que a votação ocorra na primeira ou na segunda semana de maio, ou seja, antes de 12 de maio, quando a gestão peemedebista completa um ano.

    Reforma da Previdência
    As mudanças propostas na aposentadoria

    Nas palavras de um assessor presidencial, a estratégia é tentar conseguir um apoio da iniciativa junto a setores da sociedade para reforçar a pressão sobre a base aliada, evitando novos atrasos na votação da proposta.

    Com o mesmo objetivo, o Palácio do Planalto prepara uma nova campanha televisiva favorável à proposta para ser exibida a partir do fim desta semana.

    O plano é abordar nas inserções televisivas os principais pontos do relatório, que será apresentado nesta terça-feira (18), reforçando o discurso de que a instabilidade do país pode se agravar sem a aprovação da medida.

    No Dia do Trabalho, o presidente também gravará um vídeo defendendo a reforma trabalhista, mas ainda não decidiu se pretende exibi-lo em cadeia nacional ou apenas nas redes sociais.

    SENADO

    Para evitar mudanças na proposta no Senado, o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), foi escalado por Temer para tentar blindar a ofensiva do líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), sobre a base aliada.

    A ideia é que, aprovado o texto na Câmara em maio, o presidente promova em junho um jantar com a base aliada para fazer um apelo pela manutenção da proposta aprovada.

    Ele também pretende chamar Renan para um encontro na tentativa de se chegar a um acordo com ele, já que o líder do PMDB tem feito críticas públicas aos principais pontos da iniciativa.

    Pelos cálculos feitos pelo Palácio do Planalto, só na bancada peemedebista, Renan tem influência sobre quatro senadores, entre eles Roberto Requião (PR), Katia Abreu (TO), Hélio José (DF) e Eduardo Braga (AM).

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