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    Associação eleva projeção de aumento da demanda mundial de aço em 2017

    DA REUTERS

    21/04/2017 15h58

    A demanda mundial por aço crescerá mais do que o previsto em 2017 devido à recuperação das economias desenvolvidas e ao crescimento acelerado dos mercados emergentes e em desenvolvimento, especialmente Rússia, Brasil e Índia, afirmou um órgão da indústria nesta sexta-feira (21).

    A demanda deve ter expansão de 1,3% em 2017, para 1,535 bilhão de toneladas, e 0,9% em 2018, para 1,549 bilhão de toneladas, disse a Worldsteel (Associação Mundial de Aço).

    A entidade, que representa mais de 160 produtores de aço responsáveis ​​por 85% da produção mundial, previra em outubro que a demanda cresceria 0,5% este ano.

    O setor de aço, que gira cerca de US$ 900 bilhões por ano, é vista como um indicador da saúde econômica do mundo.

    "Esperamos que Rússia e Brasil finalmente saiam da recessão e, após o choque cambial, a economia indiana deverá retomar o crescimento", disse a Worldsteel, em um comunicado.

    "No entanto, a China, que responde por 45% da demanda mundial de aço, deve retornar a uma taxa de crescimento mais moderada após sua recente subida", afirmou.

    A Worldsteel espera que a demanda chinesa por aço fique estável neste ano em 681 milhões de toneladas e caia 2% no próximo ano, para 667,4 milhões de toneladas, à medida que os efeitos do estímulo do governo no ano passado, impulsionado pela infraestrutura, diminuam.

    Em contraste, o grupo espera que a demanda de aço em economias emergentes e em desenvolvimento, excluindo a China, cresça 4% este ano, para 452,7 milhões de toneladas, e 4,9% em 2018, para 474,9 milhões de toneladas.

    A Worldsteel elevou a projeção de crescimento da demanda de 2016 de 0,2% para 1%, principalmente porque o estímulo impulsionado pela infraestrutura de Pequim resultou em aumento mais acentuado que o esperado de aço na China.

    Os preços do aço subiram devido à crescente demanda e cortes de capacidade na China, juntamente com uma série de medidas antidumping que derrubaram as exportações chinesas de aço de níveis recorde de 2015.

    De acordo com os consultores da indústria Meps, os preços subiram cerca de 45% desde dezembro de 2015, quando atingiram as mínimas em 12 anos.

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